Uma coletiva de imprensa foi realizada na manhã desta quarta-feira (26) para esclarecer os fatos em torno da morte de Maria Danielle Cristina Morais Sousa, de 38 anos, que teve o útero retirado após complicações no parto de seu filho, que também acabou falecendo.
Uma das críticas feitas pelo prefeito Bruno Cunha Lima (União Brasil) foi em torno de uma possível politização em torno do caso por alguns entes políticos da cidade.
“Lamento profundamente que, com um espírito muito pequeno, se tente partidarizar a dor dessas famílias. Não podemos deixar que essa situação vire cavalo de batalha política”, afirmou.
Na última semana, no púlpito da Câmara Municipal, a vereadora Jô Oliveira (PC do B), já havia alertado aos parlamentares a necessidade de não tornar o caso em questão um mero cabo de guerra político. Esse entendimento, infelizmente, não foi unânime.
No momento, mais que a quebra de braço entre oposição e situação, é necessário que os discursos efusivos dêem espaço para ações efetivas, que justifiquem os votos recebidos pelos ocupantes das 23 cadeiras da Casa de Félix Araújo.
Já à gestão, cabe o empenho na resolução dos evidentes gargalos na saúde da cidade. Afinal, apenas nas últimas semanas, foram pelo menos quatro eventos que escancararam uma crise que precisa ser resolvida o mais rápido possível.
Texto: Pedro Pereira
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Fonte: Jornal da Paraíba
