Braiscompany é alvo de Operação da Polícia Federal após suspeita de calote; movimentação chega a R$ 1,5 bi

A Polícia Federal realiza na manhã desta quinta-feira (16) uma operação em endereços ligados à Braiscompany, empresa paraibana de criptomoedas. Clientes da empresa denunciaram suposto calote após a gestora de criptomoedas parar de efetuar pagamentos dos investimentos.

As ações da PF acontecem na sede da empresa e em um condomínio em Campina Grande, em João Pessoa e em São Paulo. São cumpridos 8 mandados de busca e apreensão, dois de prisão temporária na operação denominada ‘Halving’.

Também foi determinado o sequestro de bens e suspensão parcial das atividades da empresa investigada.

Nos últimos 4 anos foram movimentados valores equivalentes a aproximadamente 1,5 bilhão de reais em criptoativos, em contas vinculadas aos suspeitos.

O nome da operação é uma alusão ao aumento da dificuldade de mineração do bitcoin, que ocorre a cada 4 anos, período semelhante a ascensão e derrocada do esquema investigado. 

A Braiscompany se envolveu em uma polêmica após o atraso de pagamentos e suspeita de calote. Os donos da empresa são Antonio Neto Ais e Fabrícia Ais. A gestora de criptomoedas funcionava com clientes que convertiam seu dinheiro em ativos que eram “alugados” para a companhia e ficavam sob gestão dela.

A empresa também virou alvo de investigação do Ministério Público da Paraíba (MPPB). Desde 26 de janeiro, quando o promotor de Justiça de Campina Grande e diretor-regional do MP-Procon, Sócrates da Costa Agra, instaurou o procedimento, as denúncias de alguns investidores começaram a ser apuradas pelo órgão ministerial.

A Braiscompany culpou a corretora Binance pela ‘crise’. A Binance teria bloqueado a operação da empresa de Campina Grande, segundo a Braiscompany: “Por motivos que ainda não sabemos explicar, a Binance começou a travar nossas operações de saques, limitando nossa capacidade de pagamento praticamente a 10% do que necessitaríamos a cada 10 dias”, disse Ais.


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Fonte: WSCOM

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