‘QUENGAS DO PEITO’ é um bloco carnavalesco da cidade de João Pessoa, fundado em 2020 por foliãs, músicos, professores, estudantes , artistas paraibanos e moradores do bairro Bancários , que tem por diferencial apresentar uma proposta de cultura popular na sua melhor nuance que é dos ritmos e sua relação com eles, na história a cultura popular está inserida na vida das pessoas como um espaço não só de diversão, mas sim de interatividade com os contextos e pra manutenção da história de uma sociedade.
Ocorre anualmente na terça-feira da semana da festa de Momo, se concentra na rua flamboyant a partir das 19 horas, entorno da Galeria onde se situa como local de referência e apoio, o Bar do Carioca.
O Bloco trouxe uma diversidade de público e uma interação intergeracional, importante no contexto carnavalesco.
O Coco de Roda é um verdadeiro símbolo de resistência , é uma dança nordestina, e tem uma riqueza de ritmo e expressões corporais. Tradicional Nordestina, tem sua origem na mistura da cultura negra com os povos originários no Brasil.
Apesar de ser uma presença no litoral, acredita-se que tenha surgido no interior, nos quilombos, diante da atividade de quebrar coco pra retirar as amêndoas, embalada pela dança e toada musical o que ajudou na manutenção do conhecimento e da tradição da cultura popular.
Jackson do Pandeiro, por exemplo, um dos artistas mais célebres do coco, que começou sua carreira acompanhando sua mãe nas rodas de cocos enquanto tocava zabumba, morreu pobre e até hoje seu talento é desprezado pela grande mídia, apesar de ser referência nacional para vários artistas que alcançaram o estrelato.
Com a proposta de reunir pessoas em torno da cultura popular e tradição dos festejos Juninos , tendo em vista que com esta fazemos história e mantemos a integração , amplia e mantém nossa história viva, nos remetendo a vivência mostrando que a necessidade na oportunidade nos permite um ajuntamento e uma confraternização em torno das nossas histórias.
Com esse objetivo nasceu o Bloco Coco de Roda das Quengas do Peito, também para garantir na nossa história ,as memórias rítmicas e de sabores típicos da nossa região, o que nos mantem no celeiro da nossa identidade nordestina, sertaneja e Paraibana.
