O atacante Ricardinho, do Remo, foi morto a tiros na noite desta segunda-feira (7) em Marituba, cidade na região metropolitana de Belém.
O jogador foi uma das três vítimas dos disparos feitos pelo ocupante de um carro. Ricardinho e um amigo, Flávio de Jesus Souza, foram mortos enquanto tomavam refrigerante após um jogo de futebol. A terceira, Davison Braga, foi alvejada a cerca de 500 metros do local.
Segundo o jornal O Liberal, a principal suspeita é de que Ricardinho e Flávio tenham sido mortos por engano. “Eles não eram envolvidos em nada errado, a gente acha que o carro estava perseguindo o outro rapaz e acabou atingindo os dois amigos”, afirmou um vizinho em condição de anonimato à publicação.
Revelado pelas categorias de base do Remo, Ricardinho atuou ainda pelo Santa Rosa, pelo qual conquistou o acesso na segunda divisão do Campeonato Paraense em 2023, e pelo Rio Branco, no qual jogou a Série A-4 do Campeonato Paulista no primeiro semestre de 2024. Nas últimas semanas, vinha se recuperando de uma cirurgia no joelho.
Luto no futebol
Nas redes sociais, o Remo lamentou a morte do atacante. “Sua partida deixa um vazio nos corações de todos que o conheceram e admiraram seu talento no campo. Que Deus conforte o coração da sua família e amigos neste momento”, publicou o clube no Instagram.
O Rio Branco também se manifestou a respeito do crime. “O clube se solidariza com a família e amigos neste momento de luto”, registrou o clube de Americana (SP).
O velório e o sepultamento de Ricardinho devem acontecer nesta quarta-feira (9), em local ainda não divulgado pela família do jogador.
Investigação
Ainda de acordo com O Liberal, a Polícia Civil localizou e apreendeu na manhã desta terça-feira (8) um carro suspeito de ter sido utilizado pelos atiradores nos assassinatos. O automóvel foi encaminhado à Divisão de Homicídios em Belém e passará por perícias, em busca de materiais que ajudem a identificar os responsáveis.
Ao menos duas pessoas encapuzadas estavam no veículo. Os envolvidos ainda não foram identificados ou presos.
Ao longo da semana, a investigação deverá começar a ouvir testemunhas, a procurar pistas e a buscar imagens de câmeras de segurança. Até o fim da manhã desta terça, o corpo de Ricardinho ainda não havia sido liberado pelo IML.
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Fonte: Paraiba.com.br