A Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) aprovou, nesta quarta-feira (09), o projeto de Lei de autoria do governador João Azevêdo (PSB) que doa um terreno pertencente ao Estado à Companhia de Desenvolvimento da Paraíba (Cinep) para a implantação de um polo fabril têxtil, no bairro de Mangabeira, em João Pessoa.
O projeto foi aprovado por unanimidade, um dia após a oposição conseguir obstruir a votação. A bancada oposicionista questionou a falta de transparência no processo sobre que empresa deve ser beneficiada com a proposta; o preço ao qual o imóvel foi avaliado, já que é uma das áreas que mais se valorizam na capital; e até o prazo estendido de cinco anos para instalação do polo fabril.
Hoje, o líder da oposição, Wallber Virgolino (PL), encaminhou favorável à cessão do terreno do estado para futuras instalações privadas. ” Queremos que o Estado cresça. Se o governo tivesse explicado, teríamos compreendido e votado. O que o Governo tem que entender é que nós somos um poder”, declarou.
Já o líder do governo, Chico Mendes (PSB), afirmou que a aprovação facilitará avanço econômico e industrial do estado. “São 35 empresas paraibanas que vão usar esse polo em Mangabeira. Essas empresas vão ter um ano para se instalarem. Essas empresas estão investindo R$ 18,7 milhões”, defendeu.
Polo Têxtil Industrial
O terreno, de quase 6 hectares, está localizado na Rua Vicente de Paulo Chianca, no bairro de Mangabeira, na zona sul de João Pessoa, próximo à Avenida Hilton Souto Maior, e está avaliado pela Suplan em R$ 14,59 milhões.
Na mensagem enviada ao legislativo, o governador disse que a doação servirá para instalação de um polo fabril têxtil, com capacidade de gerar mais de dois mil empregos e destacou que a região de Mangabeira se destaca por ter “elevado potencial para atividades de comercialização de vestuário, tanto no atacado quanto no varejo. Além disso, tem grande oferta de mão de obra especializada para setor têxtil”.
O imóvel atualmente está cadastrado como Parque dos Transmissores da Rádio Tabajara. Contudo, “encontra-se sem efetiva utilização e inexistente notícias de planejamento de sua utilização. Portanto, passível de desafetação sem qualquer prejuízo para o interesse público”.
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Fonte: Jornal da Paraíba