Após a queda que levou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a ser internado, nesta segunda-feira (11), devido a um hematoma intracraniano, os riscos dos acidentes domésticos começaram a ser mais fomentados no Brasil. Segundo informações do DATASUS, somente no primeiro bimestre de 2024, foram registrados 17.136 atendimentos hospitalares.
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O neurocirurgião Andrew Batista, gestor médico do Serviço de Neurocirurgia do Hospital Metropolitano DJMP, esteve presente no Arapuan Verdade nesta quarta-feira (11) e informou sobre os riscos que a população idosa está mais suscetível. “São pacientes fragilizados, que têm um risco maior de queda da própria altura”, afirmou.
Casos como o do presidente, segundo Andrew, são mais comuns em pessoas com a mesma idade e podem se agravar devido à falta de retorno ao hospital. “Inicialmente, às vezes, não tem nenhuma repercussão, mas depois de algum tempo, o paciente evolui com esse hematoma”, disse.
Além dos acidentes hospitalares, o DATASUS também apontou que, no mesmo período, foram registrados 9.658 atendimentos ambulatoriais. Ambos os casos ocorrem na faixa etária de 60 a 101 anos.
Esse tipo de atendimento é necessário, segundo Andrew, devido a dificuldade de dimensionar a gravidade do ferimento em casa por um cuidador ou parceiro. “Na dúvida, leve. […] Em pacientes idosos, mesmo com traumas leves, com mais de 65 anos, vai ter indicação para fazer tomografia. É um grupo em que o risco de ter uma lesão mais séria é maior”, concluiu.
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Fonte: WSCOM