O assassinato da jovem Maria Vitória dos Santos, de 15 anos, em Monteiro, no interior paraibano, caso em que o principal suspeito da autoria do crime é o ex-companheiro da adolescente, o empresário Gilson Cruz de Oliveira, com quem ela se relacionava há dois anos e com quem coabitava há alguns meses. A secretária estadual da Mulher e da Diversidade Humana, Lídia Moura, conversou com a reportagem do portal WSCOM e falou sobre a importância de que as mulheres conheçam as políticas que podem protegê-las de cenários de violência doméstica.
Lídia classificou o caso ocorrido no interior do estado no último domingo (14) como emblemático e afirmou que ele marca por trazer à tona diversos fatores que deveriam ter sido observados como forma de prevenir que ocorresse qualquer crime. “Já é o caso triste de uma criança que está se relacionando com um sujeito de 56 anos de idade, aí nós já temos um problema” afirmou o a secretária.
Ela lembrou que a partir dos 18 anos, todas as mulheres que procurarem ajuda para se verem livres de situações de violência doméstica ou outras formas de maus tratos, elas serão assistidas por toda uma rede de apoio que existe a partir da Secretaria Estadual da Mulher, mas deixou claro que em casos como o de Monteiro, no qual a vítima é uma menor, ela teria recebido apoio de equipes da Secretaria de Direitos Humanos e do Conselho Tutelar, para permitir que ela saísse desta realidade em que se encontrava.
“Queremos chamar a atenção da sociedade para que ao primeiro sinal de violência se procure ajudar e amparar essa mulher para que ela possa denunciar a violência sofrida”, afirmou a secretária. Ela também explicou que há hoje no estado o protocolo do feminicídio, em que após a consumação do crime o poder público possui uma série de diretrizes a serem seguidas em todo o estado para se investigar mortes de mulheres.
A secretária encerrou afirmando que apesar de todas as políticas existentes e de todos os investimentos feitos pelo poder público para evitar os casos de violência contra a mulher no estado, ainda é necessário a criação de novas medidas e a garantia de uma maior conscientização para proteger as jovens deste tipo e relação.
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Fonte: WSCOM