A visita do presidente Lula hoje ao território paraibano carrega muito de (justificado) simbolismo, por ser a sua primeira visita ao Estado após a consagradora vitória que obteve por aqui nos dois turnos da eleição passada.
Pragmaticamente, Lula vem ao Nordeste (visitará Pernambuco também) em busca de ´oxigênio popular´, diante das adversidades que enfrenta nos meses iniciais de governo, notadamente na área econômica.
O petista não tem conseguido avançar no ritmo que deseja e das expectativas que suscitou, o que desagua na iminência dos emblemáticos ´100 dias´ de governo tendo como resultado o relançamento de programas sociais de gestões petistas anteriores, que apesar de serem importantes estão muito aquém do que a sua envolvente retórica fez povoar o imaginário popular.
A constatação do que está escrito acima pode ser vista, em outras palavras, pinçando um trecho do pronunciamento que o presidente fez no último dia 14 ao reunir os seus ministros.
– Nós não temos muito tempo para ficar pensando o que fazer. Nós temos que começar a fazer porque um ano, o mandato é muito curto. São só quatro anos! Eu digo sempre para todo mundo, que o mandato de quatro anos, para quem está no governo, ele passa muito rápido. Ele demora muito para quem está na oposição. Mas para quem está no governo, o mandato é rapidíssimo – discorreu Lula, que sabe, como poucos, aferir o que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso chamava de “a voz rouca das ruas”.
Notas da edição desta quarta-feira da coluna Aparte, assinada pelo jornalista Arimatéa Souza.
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Fonte: Paraíba Online