Imagine em um mesmo evento, fora de Brasília, três ministros do Tribunal de Contas da União (TCU), o futuro presidente da Câmara Federal, mais de 30 conselheiros de tribunais de contas do país, senadores, deputados federais e a cúpula dos três Poderes de um Estado.
Esse cenário foi o de ontem, na posse do conselheiro Fábio Nogueira na Presidência do Tribunal de Contas da Paraíba (TCE-PB).
A solenidade tornou o auditório Ariano Suassuna, na sede do TCE, pequeno.
Na mesa de autoridades estavam o presidente do TCU, o paraibano Vital FIlho; os ministros Augusto Nardes e Benjamin Zymler; e o deputado federal (quase presidente da Câmara) Hugo Motta (Republicanos).
A dimensão da posse de Nogueira tem, claro, muito do seu próprio prestígio pessoal. Ele foi presidente da entidade que congrega todos os tribunais de contas do país. Mas também demonstra que o Tribunal paraibano continua com prestígio.
Some-se a isso a disputa intensa, nos bastidores, por ocupação de três vagas que serão abertas no TCE.
Prestígio que foi abalado, anos atrás, pelas descobertas feitas pela Operação Calvário – que resultaram naquela época no afastamento de três conselheiros.
Os processos, no âmbito do STJ, ainda não tiveram um desfecho.
Mas o fato é que o órgão que julga as contas do governador do Estado e dos 223 prefeitos e presidentes de Câmaras tem a missão de dar prosseguimento ao processo de restauração de sua própria imagem.
Um bom caminho será, por exemplo, fazer cumprir a recente resolução que estabeleceu um limite máximo de temporários nas gestões paraibanas. Além de, também, responsabilizar gestores de pequenas e grandes cidades que abusarem do mau uso do dinheiro público.
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Fonte: Jornal da Paraíba