
As reclamações não são feitas publicamente, mas elas existem. E não têm sido poucas. Aliados do prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima (UB), estão ficando insatisfeitos com a demora na formação da equipe de auxiliares – de 1º e 2º escalões – da segunda gestão.
Ainda há indefinições quanto às secretarias de Planejamento, Agricultura, Cultura e Ciência e Tecnologia; assim como sobre quem comandará a Agência Municipal de Desenvolvimento (Amde), a Empresa de Urbanização da Borborema (Urbema), a procuradoria-geral do município, a chefia de Gabinete e a presidência do Instituto de Previdência do Município (Ipsem).
Esses espaços correspondem a 47% do total de ‘Pastas’ e órgãos com status de 1º escalão.
Esses cargos não estão vazios, registre-se. No decreto que exonerou toda a equipe, no início do ano, o prefeito estabeleceu que os nomes da primeira gestão continuariam respondendo pelas funções. E isso tem ocorrido.
Mas a interrogação sobre se essas pessoas irão ser mantidas, ou não, tem gerado desgastes. Alguns aliados como o senador Efraim Filho (UB), por exemplo, ainda não foram contemplados com secretarias.
No início da semana, pessoas ligadas à Cultura criticaram a gestão pela demora na liberação de recursos do edital Biliu de Campina, mantido por recursos da Lei Aldir Blanc. Elas apontaram como justificativa a “falta de secretário”.
Algo que, na prática, não teve relação direta. Os pagamentos começaram a ser feitos na última quarta-feira (19). No entanto, a demora excessiva abre espaço para esse tipo de especulação. Isso é fato.
Bruno, que enfrentou problemas por falta de uma articulação política eficiente na primeira gestão, começa a dar sinais de repetição da mesma falha agora – no momento de nomear a nova equipe. Quem tem dito isso, aliás, são os próprios aliados do prefeito.
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Fonte: Jornal da Paraíba