Desde 2007 o deputado federal paraibano Wellington Roberto dita as regras no comando do PL da Paraíba. Nesse período o partido passou por mudanças de nome, sendo PR por longos anos. Mas sempre teve à frente no Estado o grupo liderado pelo parlamentar.
Ontem, contudo, o mandato dele à frente da legenda chegou ao fim. E não foi renovado pela direção nacional. O site do TSE mostra que a direção do diretório está inativa.
Não foi renovado até agora e, muito provavelmente, não será.
A tendência é de que nos próximos dias o controle do partido passe em sua totalidade a uma outra ala, considerada “bolsonarista raiz” – e que tem como principais representantes os deputados Cabo Gilberto e Wallber Virgolino, além do ex-ministro Marcelo Queiroga.
As confusões internas tiveram início em 2022, quando o comunicador Nilvan Ferreira disputou o Governo do Estado. Na época a queixa era de que Wellington não tinha colaborado para o êxito da candidatura.
A crise se aprofundou e se manteve nas disputas do ano passado, ao ponto do comando partidário ser dividido. Wellington ficou responsável pelo Sertão e Cariri, enquanto Cabo Gilberto e Queiroga lideraram a legenda no Litoral.
O resultado disso foi, novamente, o fracasso. O partido perdeu a disputa em João Pessoa com Queiroga, embora tenha conseguido sair com um capital político interessante do processo. No interior, a legenda afundou-se.
O partido viu reduzido o número de prefeitos eleitos de 22, em 2020, para 11 em 2024. Após isso, os dias dos Robertos no comando do partido passaram a ser contados. Nesta sexta-feira (14), após mais de 15 anos, eles chegaram ao fim.
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Fonte: Jornal da Paraíba
