Wayne Shorter — Foto: Redes Sociais
Além do jazz, o músico também trabalhou com nomes de outros estilos. Ao longo da carreira, gravou com Carlos Santana, Joni Mitchell, Steely Dan e The Rolling Stones.
Fora da música, Shorter também é autor da história em quadrinhos “Other Worlds”, que traz 58 páginas desenhadas à mão.
No álbum “Emanon”, projeto lançado em 2018 e que conta com três discos, Shorter também incluiu outras histórias em quadrinhos escritas por ele em parceria com Monica Sly. A obra traz ilustrações de Randy DuBurke.
O “New York Times” já descreveu Shorter como um dos músicos em atividade com maior capacidade de improvisação. “Ele não é apenas um dos maiores compositores de jazz, mas também o anjo do esoterismo, um ancião iluminado e misterioso”, definiu o jornal.
“Acho que a música abre portais e portas para setores desconhecidos nos quais é preciso coragem para entrar”, disse ele, em uma entrevista publicada em seu site oficial. “Eu sempre acho que existe um potencial que todos nós temos, e podemos emergir, nos elevar a esse potencial, quando necessário. Temos que ser destemidos, corajosos e recorrer à sabedoria que pensamos não ter.”
Em 2017, o artista foi homenageado com o Prêmio Polar, considerado o “Nobel da música”. Segundo o júri, o artista foi premiado sua qualidade de “explorador musical”, que ao longo de “uma carreira extraordinária, buscou constantemente novos caminhos que não haviam sido transitados”.
“Sem as explorações musicais de Wayne Shorter, a música moderna não teria chegado tão fundo”, destacou o júri, lembrando que o agraciado definiu uma vez seu trabalho como “uma perfuração em busca de sabedoria”.
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Fonte: WSCOM