A exposição imersiva “O Auto de Ariano, o Realista Esperançoso”, que estreou em João Pessoa, pode ser visitada a partir desta sexta-feira (29) no shopping RioMar, em Recife. Os visitantes podem mergulhar nos universos artístico e humano criados pelo paraibano Ariano Suassuna, autor de “O Auto da Compadecida”, “Uma Mulher Vestida de Sol” e “Farsa da Boa Preguiça”.
Com uma combinação de cenografia detalhada e tecnologia de ponta, a exposição leva seus visitantes a uma viagem pelas raízes da cultura popular brasileira e pela vida e obra do escritor, filósofo e poeta Ariano Suassuna. Os ingressos podem ser comprados através do site da Fever e do App do RioMar Recife.
Cocriada em participação com o neto mais velho de Ariano, João Suassuna, a exposição faz a sua primeira parada na capital pernambucana após a estreia de sucesso no espaço Luzzco, na Paraíba, oferecendo aos visitantes a oportunidade de explorar as diversas facetas da vida e obra de Ariano de maneira inovadora e sensorial.
Para a temporada na capital pernambucana, a exposição ainda contará com novidades exclusivas em relação à exposição na Paraíba, ampliando o número de salas de 4 para 13 no shopping. Além disso, a mostra contará com novos itens raros de Ariano Suassuna e um mix maior de produtos temáticos na lojinha da exposição.
A exposição “O Auto de Ariano, o Realista Esperançoso” está dividida em cinco atos imersivos, além da introdução:
- Ato I: Amor pela poesia;
- Ato II: Amor pela sua aldeia;
- Ato III: Amor da vida;
- Ato IV: Amor que contagia e
- Ato V: Amor imorrível.
Sobre Ariano Suassuna
Ariano Suassuna nasceu na Paraíba em 16 de junho de 1927 e faleceu no Recife em 23 de julho de 2014, deixando um legado que transcende fronteiras culturais e linguísticas, com obras icônicas que emocionam públicos de diferentes gerações.
Entre as principais obras do autor, poeta e dramaturgo estão “Auto da Compadecida”, que ganhou adaptação para o cinema, e “O Romance d’A Pedra do Reino e o Príncipe do Sangue do Vai-e-Volta“, que inspirou uma série televisiva, ambas retratando as tradições nordestinas e exaltando a cultura popular. Ariano foi o idealizador do Movimento Armorial, em 1970, que tinha como objetivo criar uma arte erudita com base e valorização da cultura popular.
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Fonte: Jornal da Paraíba