O presidente estadual do PSOL na Paraíba, Celso Batista, decidiu entregar o cargo e pedir desfiliação da legenda. O comunicado foi feito através de uma carta em que o ex-dirigente alega “perseguições” sofridas dentro do partido.
Celso diz que foi perseguido pelo Diretório Municipal do PSOL, que trabalhou contra a sua pré-candidatura a prefeito da Capital este ano; assim como pela direção nacional do partido.
No documento ele diz que teve o acesso ao Sistema de Gestão Partidária negado e que enfrentou dificuldades para, até mesmo, manter uma candidatura a vereador em João Pessoa.
“A maioria da Direção Municipal do PSOL-JP, ao aparentar defender um projeto de ordem pessoal de um militante que se considera dono do PSOL, retirou minha candidatura a prefeito com o apoio e intervenção da Direção Nacional”, escreveu.
“Preciso dizer que, as retaliações e perseguições que sofri tanto da maioria da Direção Municipal do PSOL-JP, quanto da Direção Nacional, além de me causar espécie, me causaram desânimo e descontentamento para continuar tanto como dirigente partidário, tanto quanto como filiado ao PSOL. Que partido é este que defende em seu programa justiça social para fora, mas comete injustiça com filiados internamente!”, argumentou mais à frente.
Celso foi pré-candidato à prefeitura de João Pessoa pelo PSOL, mas acabou tendo o projeto interrompido por uma decisão da executiva nacional, que optou por uma aliança com o PT. O Diretório Municipal da legenda ta bém defendeu a aliança com os petistas.
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Fonte: Jornal da Paraíba