O Náutico teve atendido nesta segunda-feira (13), pela Justiça, a medida cautelar para o processo de recuperação do judicial do clube. A solicitação tinha sido feita na última quinta-feira (9). Agora, o processo precisa ser aprovado pelo Conselho Deliberativo.
A recuperação judicial é um meio utilizado por empresas para evitar que elas sejam levadas à falência, renegociando dívidas e preservado os ativos. No caso de um clube de futebol, também consiste em um passo para a constituição de SAF (Sociedade Anônima do Futebol).
Com a decisão da Justiça, todas as execuções contra o Náutico serão suspensas por 60 dias – assim como leilões referentes à imóveis do clube, como a sede social e a garagem de remo, por exemplo.
Nesse período, o clube também terá que apresentar um Plano Especial para Pagamento Trabalhista (PEPT).
A ação do Náutico também está ligada ao iminente encerramento do regime de centralização de execuções de dívidas trabalhistas – em que havia um bloqueio de 20% das receitas do clube.
O acordo encerra no dia 14 de fevereiro e facilitará “penhoras desordenadas e ilimitadas sobre as receitas” do clube, conforme cita o departamento jurídico do Timbu no processo que foi enviado à Justiça.
No Brasil, clubes como Cruzeiro, Coritiba, Chapecoense, Joinville, Paraná e Santa Cruz já entraram com pedido de recuperação judicial.
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Fonte: Paraiba.com.br