Senado aprova exigência de nível técnico para profissionais de apoio escolar

Os senadores da Comissão de Direitos humanos aprovaram exigência de nível técnico para profissionais de apoio escolar da educação especial.

A medida segue determinação preista na Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência.

A educação especial, que é oferecida para alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, deverá contar com profissionais com formação mínima de nível técnico em serviços de apoio à pessoa com deficiência no ambiente escolar. A previsão está definida em projeto de lei aprovado pela Comissão de Direitos Humanos e que ainda precisa passar pela Comissão de Educação e pelo Plenário do Senado para ser enviado à sanção presidencial.

Relatada pelo senador Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul, a proposta altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 2006 para incluir condição assegurada no Estatuto da Pessoa com Deficiência, aprovado em 2015:

“A proposição harmoniza o texto da LDB às exigências estabelecidas à Lei Brasileira de Inclusão, segundo a qual a educação constitui direito da pessoa com deficiência, assegurado um sistema educacional inclusivo em todos os níveis e aprendizado ao longo de toda a vida, segundo suas características, interesses e necessidades de aprendizagem. Para tanto cabe ao poder público prover o acompanhamento de profissionais de apoio escolar.”

O senador explicou a atuação desses profissionais nas atividades de alimentação, higiene e locomoção dos estudantes, além de outras necessárias no ambiente escolar de instituições públicas e privadas. Paim ressaltou a importância desses trabalhadores e de sua formação especializada:

“Essa força de trabalho realiza atividades imprescindíveis para que a pessoa com deficiência tenha igualdade de condições no acesso à boa educação e, ainda, para mitigar a evasão escolar, fomentar a participação e, portanto, a aprendizagem de qualidade. Esses profissionais precisam estar devidamente capacitados para prestar os cuidados necessários, que não são triviais. Portanto, não cabem improvisos e amadorismos nessa área, que carece de regulamentação aprimorada.”

Paulo Paim considera que a aprovação do projeto de lei vai contribuir para aprimorar cursos de especialização na área de apoio escolar, que já têm uma boa oferta no país.

* Rádio Senado

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Fonte: Paraíba Online

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