No próximo dia 15 de agosto, às 20h, a cantora baiana Simone faz uma apresentação única na Paraíba, no Intermares Hall, em Cabedelo. É o encerramento da turnê de ‘Tô Voltando’, que celebra os 50 anos de carreira da cantora, percorrendo – clássico por clássico, hit por hit – a trajetória artística de uma das maiores intérpretes da música brasileira. Os ingressos podem ser adquiridos na plataforma Sympla em duas opções de setores: Plateia Vip – 1º andar, por R$39,60; ou Plateia Térreo, por R$ 250 (inteira) e R$ 125 (meia).
Para conhecer mais sobre a vida e obra da artista, veja 10 curiosidades que você provavelmente não sabia sobre o voo da Cigarra, da infância musical aos palcos do mundo:
1. O Natal de Simone – A escolha do tema do álbum ‘25 de Dezembro’ tem uma razão curiosa: Simone nasceu no dia do Natal, em 1949. Lançado em 1995 com 11 canções natalinas, o disco bateu 1,5 milhão de cópias em menos de dois meses, e segue no posto de álbum natalino mais ouvido do país. O trabalho foi o primeiro lançado no Brasil totalmente dedicado ao Natal. ‘Então é Natal’ é uma versão em português da canção ‘Happy Xmas (War Is Over)’, escrita por John Lennon e Yoko Ono, em 1971. A interpretação de Simone possui cerca de 5 milhões de plays no Spotify e 2 milhões de execuções só no canal oficial da cantora no YouTube.
2. Cantando por ingresso no parque de diversões – Ainda menina, Simone cantava no parque de diversões da Fonte Nova, em Salvador, em troca de ingressos para usar os brinquedos com os seus irmãos. Sétima filha do casal Otto Gentil e Letícia Bittencourt, ela cresceu sob a influência das óperas que o pai cantava, e do piano e violão que a mãe tocava. Em casa, ela ouvia ngela Maria, Maysa, Nora Ney, Cauby Peixoto e Elizeth Cardoso. A primeira música que ela aprendeu a tocar no violão da mãe foi ‘Risque’, de Ary Barroso.
3. A vida de esportista – Além da música, Simone sempre teve outra paixão: o esporte. Logo cedo, ela se destacou no time de basquete da escola, fazendo mais tarde parte da Associação Atlética da Bahia e chegando a participar de campeonatos pela seleção baiana. Em 1966, quando se mudou para São Paulo, ingressou na faculdade de Educação Física. Simone fez parte do time de São Caetano do Sul, onde jogavam Delcy, Marlene, Norminha e outros nomes importantes da modalidade. Simone fez parte da seleção brasileira de basquete em 1971, embora não tenha disputado jogos oficiais.
4. O apelido de Cigarra – Em 1978, Simone recebeu uma mensagem de seu mentor espiritual Mário Troncoso dizendo que ela sempre seria uma cigarra. Ao chegar em sua casa, ela vê uma cigarra na porta. Como estava gravando um novo álbum, a artista pediu a Milton Nascimento que lhe fizesse uma música com esse tema. “Porque você pediu uma canção para cantar / Como a cigarra arrebenta de tanta luz / E enche de som o ar”. Assim, surge o carinhoso apelido pelo qual Simone passaria a ser conhecida através dos anos – Cigarra.
5. A religiosidade no branco, na essência e nas flores – A espiritualidade está presente em vários aspectos da vida de Simone. Seu mentor Mário Troncoso era da Fraternidade Branca, e trabalhava com cores e cheiros para atrair energias. Para a artista, a cor branca que sempre usa no palco significa pureza em ascensão. Simone também prepara a sua própria essência e a borrifa no ar por onde passa. Outro costume comum é distribuir flores brancas para o seu público nos shows como uma forma de agradecimento.
6. Dona Flor, seus dois maridos e dezenas de trilhas sonoras – Por indicação de Toquinho e Milton Nascimento, Simone é convidada a gravar ‘O Que Será’, de Chico Buarque, para a trilha do filme ‘Dona Flor e Seus Dois Maridos’, de Bruno Barreto. O filme foi lançado em 1976 e transformou-se num grande sucesso de bilheteria. “Uma porta enorme se abriu pra mim. A partir de ‘O Que Será’ as coisas tomaram um rumo, caminharam mais rápido”, lembra Simone. A partir daí, sua voz se tornaria presença constante na teledramaturgia brasileira: de 1977 a 2022, a cantora teve 57 músicas incluídas em trilhas sonoras da TV Tupi, TV Globo, Manchete, Bandeirantes, SBT, Rete 4 (Itália) e SIC (Portugal).
7. A jura secreta na folha de palmeira – Sobre uma das músicas mais importantes de sua carreira, Simone conta: “É uma das coisas mais lindas do álbum; é a minha cara, sou eu mesma. Nessa música, houve um pequeno problema, pois eu não estava conseguindo alcançar uma nota, saía uma coisa forçada, gritada até. Então, eu fui conversar com o Mário Trancoso e ele disse que eu deveria sacudir uma folha de palmeira e que o som emitido por esta folha me daria o tom que eu estava procurando. Sacudi a folha, peguei o violão e imitei o som que a folha tinha me dado. Assim, alcancei a nota que eu queria”, conta ela.
8. A carreira internacional – “Simone é demais, eu simplesmente a adoro. Ela vai fundo, penetra na alma”, declarou o famoso produtor Quincy Jones. Simone é aclamada internacionalmente desde o início de sua carreira, com convites para se apresentar no exterior logo após o lançamento de seu primeiro LP, em 1973. Ela participou de grandes festivais, como o Montreux Jazz Festival, e fez turnês em cidades importantes nos EUA, Canadá, Japão e Europa. A crítica a elogia pela voz profunda e presença marcante, destacando apresentações ao lado de ícones como os tenores Plácido Domingo e José Carreras. Simone gravou vários álbuns em espanhol nos anos 1990, solidificando sua popularidade na América Latina e Espanha.
9. A relação com a Paraíba – No final do ano de 2017, Simone faz um show inesquecível em sua carreira, se apresentando gratuitamente em João Pessoa, no Busto de Tamandaré, com a Orquestra Sinfônica. A relação com o estado já estava sedimentada com sua versão de ‘Pra Não Dizer Que Não Falei de Flores’, de Geraldo Vandré. Em 1982, Simone é ovacionada por mais de 90 mil pessoas, no Estádio do Morumbi, em São Paulo, ao cantar com a voz embargada a música do paraibano. A artista também gravou no álbum ‘Da gente’ as composições ‘Naturalmente’, de Socorro Lira, e ‘Estilhaços’, de Cátia de França. Ela frequentemente coloca em seu repertório outros paraibanos, como Cassiano, Jackson do Pandeiro, Chico César e Renata Arruda.
10. A turnê ‘Tô voltando’ e a consagração no Grammy – Como a própria Simone diz: “Passou um filme na minha cabeça, cantando todas estas canções”. E sem dúvida que este filme também passa na cabeça de muitas pessoas que tiveram suas histórias embaladas pela voz da Cigarra nestes 50 anos. A turnê relembra os shows da década de 1970 em novos arranjos, com direção musical de Pupillo e direção geral de Marcus Preto. Em novembro de 2023, Simone recebeu na Espanha seu primeiro Grammy Latino – Prêmio à Excelência Musical, pelo conjunto de sua obra. “Estou muito feliz pelo reconhecimento do meu trabalho e compartilho com todos que fizeram parte desta caminhada. É a celebração destes 50 anos dedicados à música”, comemora a artista.
SERVIÇO
Show Simone – João Pessoa-PB
Data: 15.08.2024
Abertura da casa: 19h
Show Time: 20h
Local: Intermares Hall
Endereço: Rodovia BR-230 KM9, Nº 9240 B – Amazonia Park, Cabedelo – PB, 58106-402
INGRESSOS:
Plataforma Sympla: https://bileto.sympla.com.br/event/95948/d/266383
Plateia Vale Cultura (1º andar)
Ingresso Único: R$ 39,60
Plateia
Meia: R$ 125,00
Inteira: R$ 250,00
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Fonte: WSCOM