Na classificação desta segunda-feira (5) no Stade de France, em Saint-Denis, a brasileira ficou na 11ª posição entre as 15 atletas de sua bateria, terminando com a 21ª posição na classificação geral. Apenas as 10 primeiras de cada uma das duas baterias avançaram, totalizando 20 classificadas.
Juliana saltou o sarrafo de 4,20m na terceira tentativa e superou o de 4,40m logo de primeira. Na marca de 4,55m, queimou o sarrafo nas três chances.
A atleta paulista foi uma das seis da bateria a parar na marca de 4,40m. No entanto, ficou atrás de três rivais – Ninon Chapelle, da França; Anjuli Knaesche, da Alemanha; e Olivia McTaggart, da Nova Zelândia – nos critérios de desempate, já que precisou de mais tentativas para superar os primeiros sarrafos.
As 20 classificadas disputarão a final da modalidade na quarta-feira (7). Para Juliana, apesar da eliminação, o desempenho pode ser considerado satisfatório.
“É surreal estar nos Jogos Olímpicos. É o que eu sonhei. Tentei canalizar toda essa energia hoje para a prova. Estou muito feliz. Tive um ano muito complicado, com lesões nos dois pés. Até então, meu season best era 4,20m depois de ter rompido o ligamento. Eu tinha um grande desafio pela frente, começar a prova com 4,20m, e consegui. Alguns ajustes tiveram que ser feitos, por isso passei de terceira. Consegui passar o 4,40m de primeira, o que teria me colocado na final, mas os ajustes do 4,20m acabaram me deixando de fora, porque o 4,40m foi a marca de corte”, afirmou a atleta à BandNews FM, já de olho no próximo ciclo olímpico.
“Eu sabia que eu não estou, infelizmente, como eu gostaria de estar. Vim para dar meu melhor, me divertir. Me diverti muito e tentei aproveitar toda essa experiência. Depois que a gente passa pelos Jogos Olímpicos, fica com gostinho de quero mais. Eu vim aqui para adquirir bastante experiência pensando no próximo. Falei para minha técnica: ‘Desta vez, pode ser que elas ganhem de mim, mas na próxima eu vou para cima’.”
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Fonte: Paraiba.com.br
