Hoje é Dia das Mães! Nosso Joio é dedicado a elas, todo nosso amor e carinho, acrescido de uma pitada de dados, tecnologia e inteligência artificial. O Brasil tem passado, nas últimas décadas, por diversas mudanças demográficas, entre elas a expectativa de vida e a taxa de fecundidade. Em nossa última edição do Joio, destacamos que é a primeira vez na humanidade que temos cinco gerações se relacionando.
Vamos separar o joio do trigo?
O chique é ser simples
Segundo o censo de 2022 publicado pelo IBGE, 51,48% da população brasileira é composta por mulheres. No grupo acima de 70 anos, essa proporção aumenta para 57,80%, contra 42,20% formada por homens. Porém, a relação entre o número de homens e mulheres varia de acordo com os grupos de idade no Brasil. Em 2022, entre crianças e jovens (até 24 anos) o número de homens é maior que o de mulheres, mas essa dinâmica muda a partir dos 25 anos.
No planejamento familiar, são fundamentais as decisões sobre o número de filhos e o momento de sua chegada. Essas escolhas são significativas para a sociedade em geral, pois a estrutura etária da população é definida, principalmente, pelo comportamento da fecundidade. A taxa de fecundidade pode ser definida como o número de filhos ou descendentes por mulher em um período de tempo.
Imagem criada pela ferramenta DALL-E
Segundo um estudo recente de um grupo internacional de pesquisadores, publicado na revista The Lancet, em 1950, cada mulher tinha, em média, 4,8 filhos. Esse número caiu para 2,2 em 2021 e deve continuar diminuindo. Se não houver mudanças, a média mundial deve baixar para 1,59 filhos por mulher em 2100. Essas tendências futuras nas taxas de fertilidade e nascidos vivos irão reconfigurar completamente a economia global e exigirão a reorganização das sociedades.
Segundo os autores, estas estimativas e projeções de fertilidade são necessárias para planejar políticas que envolvam necessidades de recursos e cuidados de saúde, oferta de trabalho, educação, igualdade de gênero e planejamento familiar, permitindo que países e seus governos tomem decisões a partir de informações como estas.
Segundo o relatório, no Brasil, a taxa de fertilidade era de 5,93 filhos em 1950 e de 1,93 em 2021. Portanto, em uma janela de 71 anos, tivemos uma redução substancial e a alta velocidade da queda da fecundidade acarreta mudanças rápidas no ritmo de crescimento da população e na distribuição etária, com diversos impactos de longo prazo.
As expectativas futuras para o nosso País apontam para quedas maiores, sugerindo 1,57 em 2050 e 1,31 em 2100, abaixo da projeção mundial (estimada em 1,59). Segundo dados do Observatório Nacional da Família do Governo Federal, o desejo por mais filhos diminui com o aumento da idade da mulher, caindo de 72,9%, entre as jovens de 15 a 19 anos, para 13% entre 35 e 39 anos, conforme o gráfico abaixo, com dados de 2006:
A maior proporção de pais ausentes foi registrada no Norte do país: 10% do total, ou 29.323 deles, seguida do Nordeste, com 8% de pais ausentes do total de nascimentos, ou 52.352. Na via oposta, 35,3 mil crianças tiveram a paternidade reconhecida em 2023, um aumento de 8% em relação aos reconhecimentos de 2022, que foram de 32,6 mil.
Uma curiosidade: entre os nomes mais comumente registrados no Brasil em 2023 estão Miguel, para meninos, e Helena, para meninas. Em seguida, Gael, Theo, Arthur e Heitor fecham a lista dos cinco nomes mais registrados em todo o Brasil.
Feliz Dia das Mães, suas decisões e sabedoria têm impacto no mundo, países, governos e seus respectivos planejamentos e políticas. Que a inteligência artificial possa ser apoio para a sua Inteligência Materna.
A era da IA está apenas começando!
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Diretamente de O Joio do Trigo