O clima ficou quente e a polícia precisou escoltar o árbitro. Em seguida, a torcida, também revoltada, discutiu com parte do elenco do Dragão, que do gramado pedia calma para as arquibancadas.
A revolta do time da casa se deu inicialmente pelo tempo de acréscimos no segundo tempo da partida da 19ª rodada do Campeonato Brasileiro. O árbitro havia sinalizado sete minutos extras, mas o gol do Bahia foi marcado aos 53 minutos.
Pouco antes do gol de empate dos visitantes, marcado por Jean Lucas, outro episódio já havia irritado o elenco do Dragão.
Luciano da Silva Miranda Filho marcou impedimento do ataque do Atlético-GO, mas, no apito, o time da casa entendeu que ele tinha encerrado a partida – o juiz levantou o braço, sinalizando a marcação do impedimento. Neste momento, dois jogadores se ajoelharam para comemorar o triunfo e Alix Vinicius tirou a camisa.
O árbitro, ao ver as reações, deu o segundo amarelo e expulsou Alix por tirar a camisa, além de acrescentar mais um minuto de jogo.
Com o gol de empate sofrido na última bola, os jogadores do Atlético-GO explodiram e partiram para cima do árbitro, que precisou sair escoltado pela polícia do gramado.
“Nosso time pensou que ele tivesse acabado [o jogo] porque ele apitou duas vezes e levantou o braço. O Alix tirou a camisa, jogadores se ajoelharam para agradecer. Era o jogo das nossas vidas. Não vou falar de arbitragem porque já fui punido e eu aprendo com meus errros”, disse Luiz Fernando, autor do gol do Dragão, ao ‘Premiere’.
Antes de ir para o vestiário, Luciano ainda foi ao VAR para identificar as tentativas de agressão – possivelmente alguns jogadores do Atlético-GO serão expulsos já na súmula da partida do Campeonato Brasileiro.
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Fonte: Paraiba.com.br