O Fantástico repercutiu nesse domingo a tragédia que marcou a festa de aniversário de Gustavo Sagaiz, em abril deste ano. O evento, realizado no espaço Up Garden em João Pessoa, terminou com o desabamento de uma estrutura do palco, resultando na morte de uma pessoa e deixando várias outras feridas. Isabela Toscano Lira, uma das presentes na festa, faleceu dias depois devido aos ferimentos.
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A reportagem revelou que o dono do local será indiciado por causar desabamento, lesão corporal e homicídio culposo.
A promotora Claudia Cabral explicou, em entrevista, que é essencial as licenças ambientais em casas de shows: “Não posso simplesmente chegar e instalar uma casa de shows, um evento, sem me preocupar com essas questões.”
A investigação apontou que o evento no Up Garden não possuía licença dos bombeiros. A perícia indicou que a dimensão das colunas e a madeira utilizada eram inadequadas.
Raquel Azevedo, diretora do Instituto de Polícia Científica (IPC), destacou a ausência de contraventamentos como um fator primordial para o desabamento. “Seriam barras para evitar que existisse um deslocamento horizontal da estrutura, dando maior estabilidade. Nós tínhamos uma estrutura com cinco tesouras horizontais, paralelas, e as colunas.”
Alberdan Souza, representante da defesa do Up Garden, afirmou que houve uma modificação no local e estava em fase de adaptação. “A licença do Corpo de Bombeiro, a licença ambiental, a licença do CREA, cabe à pessoa que vai realizar o evento. O espaço tinha, sim, autorização do Corpo de Bombeiros. Houve uma modificação e estava em fase de processamento.”
Por outro lado, Daniel Alisson, advogado de Gustavo Sagaiz, relatou que a equipe do cantor questionou se o local estava regularizado. “Por a casa estar em atividade, foi perguntado e foi informado que sim. Acreditava-se que todas as licenças estavam em condições.”
Gustavo Sagaiz afirmou que a experiência foi um pesadelo e que não voltará a cantar. “Depois do meu aniversário eu não volto mais a cantar”.
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Fonte: WSCOM