O Grêmio retirou os jogadores que estavam alojados no centro de treinamento das categorias de base do clube, em Eldorado do Sul. A cidade na região metropolitana de Porto Alegre foi fortemente afetada pelas fortes chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul nos últimos dias.
“O local do alojamento das categorias de base não foi atingido pelas águas, (os atletas) estavam ali em segurança. Mas já estava faltando luz, faltando água, faltando alimento, inclusive com uma ameaça de invasão. Então nós evacuamos eles no dia de ontem e encaminhamos para suas casas em várias partes do Brasil”, informou o presidente do Grêmio, Alberto Guerra, em entrevista nesta quarta-feira (8) à BandNews TV.
Segundo dados oficiais do clube, o Centro de Formação e Treinamentos (CFT) Presidente Hélio Dourado aloja atletas de 14 a 20 anos. Nos últimos dias, a enchentes deixaram os atletas ilhados nas instalações.
Além dos jogadores da base, o Grêmio anunciou medidas para socorrer funcionários do clube. Em especial, os que moram na região metropolitana de Porto Alegre.
“Estamos também buscando atender nossos colaboradores que perderam tudo. Muitos deles moram ali em Canoas, atrás do CT Luiz Carvalho, do (time) profissional”, disse Alberto Guerra.
“Já tomamos algumas medidas internas aqui que não sei se chegaram ao conhecimento dos colaboradores, como adiantar 13º e dar alguns tipos de auxílio, férias para alguns que podem tirar, para que possam reconstruir, e com esse dinheiro poder ajudar um pouco nessa reconstrução”, acrescentou.
Fora de campo, o Grêmio tem recebido doações. Em campo, só deve voltar a atuar a partir de 27 de maio: na terça-feira, a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) acatou a um pedido da FGF (Federação Gaúcha de Futebol) e adiou os jogos dos clubes gaúchos em torneios nacionais nos próximos 20 dias. A determinação vale para competições masculinas e femininas, inclusive de categorias de base.
“A gente está nessa: cada dia um dia. A gente está tentando ajudar não só toda a comunidade, mas também nossos colaboradores”, disse Alberto Guerra. “Esse é um tempo mínimo que a gente entende para que a gente veja algumas coisas a partir daí”, acrescentou o dirigente.
Clique aqui para ler a notícia em seu site original
Fonte: Paraiba.com.br