O Governo da Paraíba, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES)/Núcleo de Imunizações, distribuiu nesta quinta-feira (2), 14.320 doses da vacina contra a dengue (Qdenga) para os 24 municípios que darão continuidade à vacinação com a primeira dose em seus territórios. As doses fazem parte do segundo lote da vacina recebido do Ministério da Saúde (MS) na terça-feira (30).
Com o novo lote volta a ser vacinado o público-alvo inicial, que corresponde à população de 10 a 14 anos, cuja faixa etária tem alto número de hospitalização por dengue. O esquema vacinal permanece o mesmo, sendo duas doses com intervalo de três meses entre elas.
De acordo com a chefe do Núcleo de Imunizações da SES, Márcia Mayara, as novas doses dão continuidade à operacionalização da vacinação contra a dengue. Ela lembra que a ampliação da faixa etária de 6 a 16 anos foi temporária. “Nós realizamos a recomendação para que fosse ampliada a faixa etária para aqueles municípios onde houvesse risco de perda física das doses. Porém, com essa nova remessa, voltamos a vacinar a população antes preconizada como público-alvo, de 10 a 14 anos. Então, a vacina foi distribuída hoje para as Gerências Regionais de Saúde para que sejam distribuídas para os municípios que estão dentro dos critérios de definição do Ministério da Saúde”, explicou.
Após receberem as doses, os municípios devem iniciar a vacinação. A SES recomenda que sejam disponibilizadas as doses e traçadas estratégias para alcançar o maior número de crianças e adolescentes com a vacina da dengue. Em casos nos quais a criança ou o adolescente tenha sido diagnosticado com a doença, é necessário aguardar seis meses para iniciar o esquema vacinal.
Os 24 municípios que estão aptos para a imunização com a vacina Qdenga são: Alagoa Grande, Alhandra, Aroeiras, Bayeux, Caaporã, Cabedelo, Cajazeiras, Campina Grande, Conde, Cruz do Espírito Santo, Esperança, Guarabira, Itabaiana, João Pessoa, Lucena, Mari, Pitimbu, Pombal, Princesa Isabel, Riachão do Poço, Santa Rita, Sapé, Sobrado e Sousa.
A SES informa ainda que as ações coletivas e os cuidados individuais devem continuar, pois são as melhores formas de prevenção, como a limpeza das vasilhas de água dos animais e vasos de plantas evitando o acúmulo de água, o armazenamento de pneus e garrafas em locais cobertos, bem como a limpeza das caixas d’água. Aproximadamente 75% dos focos do mosquito estão dentro de casa. A recomendação do Ministério da Saúde é para que as pessoas procurem um serviço de saúde logo nos primeiros sintomas, como febre alta, dor de cabeça, atrás dos olhos e nas articulações.
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Fonte: WSCOM