Suspenso por dois anos por tentar fraudar exame antidoping, Gabigol vive o último ano de contrato com o Flamengo. A renovação é pauta no clube há mais de um ano e foi assunto interno em um grupo da base política do presidente Rodolfo Landim.
A forma como Landim tratou a renovação de Gabigol gerou questionamentos de seus aliados. À rádio, o presidente comentou que deixaria a resolução do tema para o final da temporada mesmo com o risco de perder o atacante de graça – ele pode assinar pré-contrato com outra equipe a partir de julho.
Em um grupo de WhatsApp, um aliado criticou a declaração. Acusou o presidente de abrir mão de Gabigol e de colocar a responsabilidade no jogador. Pouco tempo depois, Landim respondeu – como revelado pela jornalista Raisa Simplicio.
“Não estamos abrindo mão, só não seremos reféns de um valor qualquer arbitrado por ele, muito acima do mercado que ele tem para renovar. Foi esta a principal razão pela qual não renovamos no passado. E nenhum jogador perderá mais se não tiver o contrato renovado do que ele exatamente por ser um grande ídolo. Perda de imagem que terá e se refletirá por toda a sua vida será brutal, não tenho dúvida disso”, disse.
Internamente, a direção rubro-negra entende que a renovação de Gabigol vai pautar o ano eleitoral do Flamengo. O assunto é debatido pelos grupos aliados ao presidente e também pela oposição, que ainda se organiza para lançar o candidato.
A negociação, porém, ganhou um novo capítulo após a condenação por dois anos de suspensão pela tentativa de fraude de exame antidoping. O clube tenta um efeito suspenso junto ao CAS para poder contar com Gabigol enquanto aguarda o julgamento na Suíça.
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Fonte: Paraiba.com.br