CPI do Padre Zé já tem número suficiente de assinaturas para ser instalada na Assembleia Legislativa

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que pretende investigar os casos de desvios de recursos públicos do Hospital Padre Zé, em João Pessoa, já tem o número suficiente de assinaturas para ser instalada na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB). A deputada estadual Doutora Paula (PP) foi a última a assinar o requerimento da oposição, que é encabeçado pelo deputado Wallber Virgolino (PL).

Em uma entrevista concedida à imprensa, a parlamentar afirmou que seu voto favorável à CPI se deve à sua obrigação de fiscalizar e denunciar escândalos que envolvam recursos públicos. Ela disse que o caso do Padre Zé foi o maior que já aconteceu em um hospital filantrópico e que ela não podia se omitir diante de tanta injustiça.

“O que acontece é que o maior escândalo que já aconteceu à frente de um hospital filantrópico foi o do Padre Zé. E como é prerrogativa do deputado fiscalizar e denunciar, eu não estou aqui assinando pelo fato de ser Wallber Virgolino, eu estou assinando porque é prerrogativa. Então eu estou dentro de um dever como deputada que foi outorgada pelo povo, e eu não podia silenciar diante de tanta injustiça na questão do desvio de dinheiro como aconteceu no Padre Zé”, declarou.

A deputada também enfatizou que seu voto favorável à CPI não a distancia da base política do governador João Azevêdo (PSB), a quem ela considera seu grande representante da Paraíba e elogiou pelo trabalho que vem realizando à frente do Estado.

“Não existe Doutora Paula contra o governador João Azevêdo. João Azevêdo será sim o meu grande representante da Paraíba. Eu tenho a maior consideração pelo governo, e tenho a grande admiração pelo trabalho que ele fez. É o nosso grande mestre de obras do Estado da Paraíba, e que vai ser lembrado por mais 50 anos as ações que ele tem feito”, disse.

A CPI do Padre Zé deve apurar os casos de desvios de verbas que ocorreram durante a gestão do padre Egídio de Carvalho Neto, que era o diretor do hospital. Ele é o principal suspeito de ser o responsável pelo sumiço dos valores.

De acordo com a denúncia do Ministério Público, dentre as mais de 30 possíveis irregularidades citadas na acusação, consta o pagamento de passagens aéreas para uso pessoal de servidores da unidade, hospedagens, compra de artigos de luxo, imóveis, automóveis e diversos arquivos de nota fiscal, boletos bancários e demonstrativos de pagamentos anexados à denúncia.

O requerimento da CPI já foi protocolado na ALPB e agora aguarda a definição dos membros que irão compor a Comissão. A expectativa, no entanto, é que a CPI seja instalada só no próximo ano.


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Fonte: WSCOM

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