O deputado André Gadelha (MDB) informou à imprensa nesta quarta-feira (06), que a CPI do Padre, de sua propositura, que busca investigar o esquema de corrupção na instituição Padre Zé em João Pessoa, cujo crime teria sido cometido pelo ex-diretor-presidente, Padre Egídio de Carvalho Neto, sobretudo, pelo envolvimento de emendas parlamentares, não conseguiu o número suficiente de assinaturas para ser instalada, pelo menos não mais este ano.
Segundo ele, faltam somente duas assinaturas das 12 necessárias, mas alguns parlamentares temem pela a instalação da CPI. Ele disse que vai cobrar do Poder Legislativo um posicionamento. Para o deputado é necessário que a Casa acompanhe todo o processo.
“Se as pessoas não têm nada a dever, nada melhor do que acompanhar porque a operação já foi instalada, o processo já se iniciou, então nós como deputados representantes do povo, que precisamos justificar porque estamos aqui e valorizar o dinheiro público, não custa nada a Assembleia acompanhar todo o trabalho que o Gaeco iniciou junto com o Ministério Público e participar desse processo que chama a atenção do país”, disse.
O deputado espera que não aconteça com o Caso Padre Zé o mesmo que ocorreu com a Operação Calvário, que depois de vários anos, o processo saiu da justiça comum e será julgado como crime eleitoral.
“Os paraibanos viram que as coisas não aconteceram. Estamos falando num volume vultoso, quase o dobro do que foi apurado na Calvário, ou seja, de R$ 140 milhões de reais, que têm que ser apurados e a Assembleia Legislativa precisa demonstrar interesse para que prove aos paraibanos que não tem nada a temer”, destacou.
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Fonte: Paraíba Online