O ex-ministro do Turismo da gestão Bolsonaro, Gilson Machado que está em João Pessoa, nesta quarta-feira (22), participando de um evento promovido pelo Partido Liberal, que vai tratar das eleições de João Pessoa em 2024, concedeu entrevista a imprensa e deu conselhos para os dissidentes do partido, especialmente para deputado federal Cabo Gilberto Silva e Nilvan Ferreira..
Para o radialista Nilvan Ferreira, que decidiu lançar o nome para disputar a Prefeitura de João Pessoa, uma vez que o PL já havia decidido pelo nome do ex-ministro Marcelo Queiroga, Gilson Machado mandou baixar o facho.
“Baixa o facho todo mundo e vamos apolar Marcelo Queiroga e vamos tentar ir à luta para que a gente consiga ter um conservador que provou que é honesto, provou que é de entregas, provou que acabou com a pandemia, provou competência e ganhou uma eleição dificílima, que foi a de presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia. Ele provou que sabe articular”, enfatizou.
Indagado se ele queria comparar uma eleição para prefeito de João Pessoa com uma eleição de uma instituição, o ex-ministro respondeu que era para a imprensa procurar saber o quanto é difícil um nordestino chegar a ser presidente da SBC e que Marcelo Queiroga conseguiu, o que só prova que ele tem articulação.
Já para o Cabo Gilberto, de quem o ex-ministro se disse amigo pessoal, o aconselhou a se espelhar nele que é um soldado do partido e de o quanto é fiel a Bolsonaro e o lembrou que todos os votos que Cabo Gilberto teve tanto na eleição para deputado estadual quanto para federal, ele deve ao ex-presidente Bolsonaro.
“Bolsonaro quer pacificar. Eu sou um soldado e hoje eu sou candidato a prefeito. Se Bolsonaro chegar pra mim e dizer: Gilson, você vai servir cafezinho. Eu sou leal a ele 100% e Bolsonaro já decidiu aqui em João Pessoa, Gilberto”, disse.
O ex-ministro lembrou ainda a Cabo Gilberto o que aconteceu com tantos ex-bolsonaristas que deixaram de seguir as orientações de Bolsonaro e citou Joice Hasselmann, que não obteve êxito nas eleições para deputada federal.
“Os meus votos (um milhão, trezentos e vinte cinco mil votos), não foram nenhum meu, mas todos de Jair Messias Bolssonaro”, ressaltou.
Clique aqui para ler a notícia em seu site original
Fonte: Paraíba Online