A defesa do Padre Egídio, suspeito de liderar um esquema de desvio de R$ 140 milhões do Hospital Padre Zé e da Ação Social Arquidiocesana (ASA), pediu nesta terça-feira (21) ao desembargador Ricardo Vital, do Tribunal de Justiça da Paraíba, a revogação ou a conversão da prisão cautelar em domiciliar. O pedido baseia-se na condição de saúde do acusado, que seria portador de doenças mentais e fisiológicas, bem como na necessidade de cuidar de familiares enfermos.
O documento argumenta que Padre Egídio é o único responsável pelo cuidado de sua genitora, de 92 anos, e de uma irmã esquizofrênica, tornando seus cuidados imprescindíveis. A defesa alega que o religioso já teve sua intimidade exposta e humilhada pela mídia, destacando a proteção garantida pela Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) para documentos digitais e dados relacionados ao caso.
Padre Egídio, de 56 anos, é acusado de liderar um esquema criminoso que teria desviado recursos ao longo de uma década. A defesa também critica o Ministério Público, apontando a falta de exatidão nos valores dos supostos desvios, questionando a ausência de meios para comprovar o destinatário final dos pagamentos e a finalidade dessas transações.
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Fonte: WSCOM