Padre Egídio e investigados teriam movimentado cerca de R$ 140 milhões do Hospital Padre Zé, diz Gaeco

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público do Estado da Paraíba afirmou, nesta sexta-feira (17), que o Padre Egídio e os investigados do caso dos supostos desvios de recursos e doações Hospital Padre Zé, em João Pessoa, teria movimentado um montante de R$ 140 milhões, prejudicado principalmente diversos programas sociais que atuam em João Pessoa.

Na ocasião, o GAECO deflagrou a segunda fase da Operação Indignus, que visa cumprir o mandado de prisão preventiva contra o Padre Egídio e mais de mais duas ex-funcionárias do Hospital Padre Zé, Amanda Duarte e Janine Dantas. A diligências acontecem na Paraíba e em Pernambuco. Os mandados foram expedidos pelo Egrégio Tribunal de Justiça do Estado da Paraíba, sob a relatoria do Exmo. Sr. Dr. Ricardo Vital.

Desvios

De acordo com as investigações, o esquema de desvios de recursos públicos é estimado em cerca de R$ 140 milhões. Esses desvios foram operacionalizados através do Instituto São José, responsável pelo Hospital Padre Zé, e da Ação Social Arquidiocesana, e ocorreram entre 2013 e setembro deste ano.

Os atos ilícitos investigados tiveram um impacto devastador em diversos programas sociais essenciais. Entre eles, a distribuição de refeições a moradores de rua, o amparo a famílias refugiadas da Venezuela, apoio a pacientes em pós-alta hospitalar, realização de cursos profissionalizantes, preparação de alunos para o ENEM, cuidados de pacientes com HIV/AIDS, entre outros. Além disso, as operações ilícitas afetaram gravemente o Hospital Padre Zé, comprometendo o atendimento a populações carentes e necessitadas.

Entenda

O Gaeco e MPPB, cumprem nas primeiras horas da manhã desta sexta-feira (17), o mandado de prisão em desfavor do Padre Egídio, ex-deitor do Hospital Padre Zé, e mais duas ex-funnaciar Amanda Duarte e Janine Dantas.

De acordo com informações divulgadas com exclusividade no programa Tribuna Livre da TV Arapuan, agentes descaracterizados do Gaeco, entraram em um apartamento de um condomínio localizado no bairro dos Bancários, em João Pessoa. Segundo o repórter Betinho Nascimento, no imovel reside aa investigada ‘Amanda’, ela trabalhou junto com o Padre Egídio na tesouraria (setor responsável pelo controle do fluxo do dinheiro que entra e saí) do hospital.

Leia mais:

Justiça determina prisão de Padre Egídio e mais duas ex-funcionárias do Hospital Padre Zé

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Fonte: PARAIBA.COM.BR

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