Admitida no Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires há mais de dois meses com histórico de microcirurgia de ressecção (remoção) de tumor na base do crânio, Leozita Barbosa, de 76 anos, recebeu alta e, junto com sua família, decidiu fazer uma homenagem aos profissionais da unidade com a entrega de uma carta de agradecimento emoldurada, a qual foi afixada no setor que a acolheu durante o seu tratamento.
De acordo com a coordenadora da internação clínica do Metropolitano – unidade pertencente à rede estadual de saúde, Márcia Germana, Leozita sempre tratou bem a equipe multidisciplinar, o que despertou em muitos o carinho por ela, além do respeito que é reservado aos pacientes. Márcia relatou que, apesar da dificuldade da paciente em cumprir o esquema de tratamento com antibióticos (antibioticoterapia) devido à fragilidade capilar, Leozita sempre se manteve positiva em relação à sua recuperação e ao retorno para casa.
“Em sua saída, por desejo seu e de sua família, a equipe da Internação Clínica foi presenteada com uma linda mensagem que já está afixada na parede de nosso setor. Penso que são momentos como esses que nos tocam enquanto profissionais e nos motivam a querer fazer o nosso melhor para todos os pacientes que estão aqui sob nossos cuidados”, disse a gestora.
Apesar de todos os enfrentamentos que Leozita e sua família precisaram passar ao longo do tratamento, havia algo que os acalmava: a certeza que Leozita estava sendo bem cuidada no Hospital Metropolitano. “Foi um verdadeiro desafio para minha família e, ao mesmo tempo, o que nos deixava extremamente tranquilos era a certeza de que a minha mãe estava na melhor equipe de médicos, no melhor hospital e recebendo um atendimento humanizado que todas as pessoas merecem e têm direito. Nós sabíamos que ela estava sendo cuidada de uma forma extremamente responsável”, afirmou a filha da paciente, Alzenira Alexandrino.
Internação – Segundo Alzenira, Leozita sempre teve uma vida saudável e ativa como trabalhadora rural. Entretanto, há cerca de oito meses começou a notar episódios de esquecimento em sua mãe e, por terem histórico de alzheimer na família, associou esses esquecimentos a um processo de alzeimer lento. Entre idas e vindas a médicos, no final de junho, a família descobriu que Leozita estava com um tumor intracraniano.
“Partimos para o sistema de regulação para conseguir a vaga e desde esse momento encontramos atendimento de forma humanizada. Agendamos uma consulta para o dia 14 de julho com o doutor Rodrigo e ele, automaticamente, já agendou a cirurgia da minha mãe, pois o tumor já estava bastante evoluído”, explicou Alzenira.
A cirurgia de retirada do tumor foi realizada no dia 21 de julho pelo neurocirurgião do Hospital Metropolitano, Rodrigo Marmo. Após passar pela cirurgia, Leozita permaneceu internada na UTI em recuperação. Tudo estava indo bem para a família até que o marido da paciente, Anízio Gomes, sofreu um infarto um dia após a realização da cirurgia de Leozita, no dia 22 de julho. De acordo com a filha do casal, o episódio de infarto de Anísio aconteceu pois ele estava sentindo muito a falta de Leozita e foi um momento difícil para a família.
“Então foi um grande desafio para nós, estar com o pai, de 92 anos, e, ao mesmo tempo, minha mãe, de 76 anos, internados em hospitais e todos dois em situações graves. Mas graças a Deus, meu pai ficou só uma semana na UTI e foi liberado. E a partir daí, ficamos acompanhando minha mãe, que só ficou sabendo do episódio do meu pai quando teve alta hospitalar, no dia 13 de agosto”, contou Alzenira.
Onze dias após ter retornado para casa, no dia 24 de agosto, Leozita deu entrada na Urgência Neurológica do Hospital Metropolitano com febre e ficou internada para acompanhamento e vigilância de uma infecção. No dia 5 de outubro, segundo a médica paliativista, Ana Carla Porto, Leozita iniciou o tratamento clínico com antibioticoterapia (antibióticos) e recebeu alta médica hospitalar depois de pouco mais de dois meses de internação no final de outubro.
Para a diretora hospitalar Nathalie Queiroga, ver que os pacientes da unidade estão se sentindo acolhidos a ponto de prestar homenagens aos profissionais, é motivo de muito alegria. “A história da paciente Leozita me deixa muito feliz porque aqui no Hospital Metropolitano todos os colaboradores são orientados a prestar uma assistência humanizada. Nossa prioridade é que os pacientes tenham um tratamento digno e apropriado, sendo ouvidos, respeitados, compreendidos e acolhidos”, frisou a gestora.
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Fonte: WSCOM