A nova direção do Hospital Padre Zé informou a presença de diversas dívidas que afetam o funcionamento da unidade de saúde, localizada em João Pessoa. Essa constatação foi feita em uma avaliação realizada nesta terça-feira (3), abordando os aspectos operacionais, funcionais, contábeis e financeiros do hospital. Apesar das dificuldades financeiras, a diretoria anunciou que o serviço não será interrompido.
O padre George Batista, o novo diretor da instituição, destacou a necessidade de uma reestruturação administrativa e de conjuntos de esforços com o Poder Público para garantir a continuidade das operações e o atendimento às pessoas necessitadas.
“O nosso compromisso é com a transparência e para que os mais necessitados não sejam prejudicados no atendimento e na presteza do serviço. Mesmo com as dificuldades encontradas, a operação do Hospital não será interrompida e a memória da iniciativa caritativa de Padre Zé será resgatada”, afirmou o religioso.
A diretoria também fez um apelo à comunidade para que continue apoiando o Hospital Padre Zé nesse novo contexto. O padre enfatizou a importância de contar com todos que desejam manter essa instituição, que possui mais de 80 anos de história e tem desempenhado um papel vital na sociedade paraibana.
Em relação às investigações em curso, a Justiça da Paraíba determinou a quebra do sigilo bancário e o bloqueio das contas de Samuel Segundo, um ex-funcionário do Hospital Padre Zé suspeito de ter furtado mais de R$ 500 mil em aparelhos eletrônicos e celulares do hospital . Samuel prestou depoimento em 21 de setembro e, embora tenha sido preso em 3 de setembro, foi posteriormente liberado pela Justiça três dias depois. Na ocasião, a Polícia Civil solicitou a quebra do sigilo bancário e o bloqueio de seus bens.
Clique aqui para ler a notícia em seu site original
Fonte: WSCOM