No Dia do Cardiologista um alerta: Mulheres precisam redobrar atenção quanto a saúde cardíaca

No ano em que celebra 80 anos a Sociedade Brasileira de Cardiologia chama atenção, neste 14 de agosto para saúde cardíaca feminina. Segundo estudos recentes, as mulheres estão sofrendo muito mais de doenças como ataque cardíaco, do que sofriam há 50 anos atrás.

Diante de uma rotina cada vez mais estressante, e uma grande sobre carga de responsabilidade, as doenças cardíacas tem se manifestado diante das mulheres de forma silenciosa.

O risco começa a aumentar devido às alterações hormonais durante a menopausa, altura da vida em que a mulher deixa de menstruar. Antes da menopausa, o risco de doenças cardíacas nas mulheres é muito menor do que nos homens. Porém, após a menopausa, [a probabilidade de sofrer com problemas no coração] se equipara rapidamente. Acredita-se que isso aconteça devido à diminuição do estrogênio, grupo de hormônios que desempenham um papel fundamental na saúde reprodutiva feminina, incluindo as fases da puberdade, da menstruação, da gravidez e da menopausa. Os estrogênios também são importantes para a saúde do coração, dos ossos e do cérebro de homens e mulheres,

Devido ao efeito positivo dos estrogênios, as mulheres geralmente desenvolvem doenças cardíacas 10 anos depois do público masculino.

Vale lembrar que muitas mulheres podem não ter os sinais clássicos de doenças cardíacas que o homens tem, como aperto no peito , dor no braço , formigamento e falta de ar, as mulheres podem apresentar, náusea, fadiga, indigestão, ansiedade e tontura, o que leva a muitas a se apresentarem mais tarde no hospital sem perceberem que estão sofrendo um ataque cardíaco.

Para registrar esse alerta, a Sociedade Brasileira de Cardiologia em seus 80 anos estará iluminando na cor azul grandes cartões postais do Brasil, na Paraíba , dois locais receberão esta iluminação , em João Pessoa o Busto de Tamandaré e em Campina Grande o monumento aos Pioneiros da Borborema. Para o Presidente da Sociedade Paraibana de Cardiologia, Dr. Guilherme Veras, se fazer junto a comunidade no diálogo a promoção a qualidade de vida, tem sido o papel da Sociedade Brasileira de Cardiologia e suas estaduais, “ Com diálogo, pesquisa e respeito a ciência, temos construído importantes pontes junto a sociedade, humanizando ainda mais o papel do cardiologista”, pontuou.


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Fonte: WSCOM

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