Romero Rodrigues permanece no Podemos. Na ribalta pública, a direção nacional do partido – leia-se deputada federal Renata Abreu (SP) – não deixou espaços para qualquer tipo de restrição ao tratamento que lhe é conferido.
A cúpula partidária, na reta final do prazo para eventual (e legal) troca de partido, ofereceu publicamente ´carta branca´ para Romero alinhavar as alianças partidárias que entender convenientes e necessárias, caso decida disputar o cargo de prefeito no próximo ano.
Há também a sinalização de recursos partidários para a eventual disputa eleitoral em 2024.
Um pouco antes, cronologicamente falando, a direção do Podemos já havia antecipado a entrega ao deputado paraibano da liderança da bancada no próximo ano.
Falei acima sobre ´ribalta pública´ porque permanece sombreado o entendimento feito entre Romero e os principais dirigentes do Republicanos na Paraíba, com vistas aos futuros embates eleitorais – 2024 e 2026.
Que passos foram previamente pactuados entre Romero e o REP é algo a ser respondido com o tempo, até porque ao anunciar a sua permanência no Podemos o ex-prefeito reafirmou que está preservado o compromissos de marchar “junto” nos próximos pleitos.
A permanência de Romero no Podemos anestesia, mas não estanca, a crise na base governista em Campina, que nos bastidores só tem crescido nos últimos dias, ao ponto de Tovar Correia Lima já ser apontado como o ´regra três´ para a hipótese de Romero decidir não ir à disputa, mas lançar um aliado bastante próximo.
Por sinal, o deputado ´tucano´ virou uma espécie de ´coringa´ nessa crise governista, uma vez que também é citado como o provável vice de Romero, caso o ex-prefeito vista o ´figurino de candidato´ no próximo ano.
*com informações da coluna Aparte, assinada pelo jornalista Arimatéa Souza.
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Aparte: um ´fico´ com sabor de diáspora em Campina Grande (paraibaonline.com.br)
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Fonte: Paraíba Online