O desembargador Frederico Coutinho, do Tribunal de Justiça da Paraíba, determinou a soltura de Eva Pessoa de Araújo Carvalho. Ela foi presa no início da semana por determinação do 1º Tribunal do Júri de Campina Grande.
Eva é suspeita de envolvimento na morte do delegado da Polícia Civil, Paulo Bertrand, encontrado morto em 2021 – com o qual era casada.
O pedido de soltura foi feito pelos advogados Lázaro Costa e Matheus José, que atuam na defesa de Eva.
Na decisão o desembargador impôs medidas cautelares a serem cumpridas, como não se ausentar da comarca por mais de cinco dias sem autorização judicial.
O caso
As primeiras informações eram que o delegado havia sido encontrado morto pela esposa e pela enteada em casa. As duas teriam acionado o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
De acordo com a denúncia feita pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB), o filho da vítima estranhou a rapidez com que as suspeitam queriam com que a certidão de óbito fosse emitida e a frieza com que elas lidaram com a morte. Por isso, pediu à Polícia Civil a necropsia do corpo do pai.
O procedimento apontou que o delegado foi envenenado com veneno para ratos, mais conhecido como “chumbinho”.
À polícia, as mulheres disseram que não estavam em casa durante a morte da vítima, mas em um clube. Por outro lado, as investigações concluíram que elas não estiveram no estabelecimento. Após o envenenamento, as duas ficaram em casa.
O Ministério Público, ainda na denúncia, aponta que o crime foi cometido para que a acusada conseguisse uma pensão de alto valor após a morte do marido.
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Fonte: Jornal da Paraíba