Jackson Macedo, presidente estadual do PT, refutou recentes declarações do prefeito pessoense Cícero Lucena (PP), segundo as quais o “grande líder” do PT no Estado é o governador João Azevedo (PSB).
“Os grandes líderes do PT são os seus filiados e os seus dirigentes”, enfatizou Macedo.
O dirigente petista falou ao Jornal da Manhã da Rádio Caturité FM de Campina Grande – a maior audiência na região do Compartimento da Borborema – e externou a sua preocupação com as “forças conservadoras, bolsonaristas”, que se mantêm principalmente na capital paraibana.
“(essas forças) Conseguiram posições extremamente perigosas. Elegeram o deputado estadual, o deputado federal e o senador mais votados em João Pessoa”, grifou Jackson.
O presidente do PT/PB comentou sobre a priorização de partidos aliados do governo federal para indicação de cargos na gestão de Lula: “É duro, dói na alma. Mas é necessário”.
Todavia, ele defendeu que ocorra – pelo menos – “um filtro”.
Jackson também demonstrou desapontamento com o fato de o ex-governador Ricardo Coutinho (PT) ainda não ter sido aproveitado na gestão federal.
“Sinceramente não sei o que está acontecendo. É uma coisa que não passa por mim. Uma das coisas piores na política é a ingratidão”, acentuou.
Macedo se declarou “crítico à candidatura própria” a prefeito de JP, no ano que vem, “da forma como está sendo construída”.
O presidente petista, ao final da entrevista, criticou duramente as emendas parlamentares, “que, para mim, deveriam acabar. Metade dos congressistas não seria candidata, se não houvesse emenda”.
“A relação com o Congresso Nacional é quase um comércio”, arrematou.
*com informações da coluna Aparte, assinada pelo jornalista Arimatéa Souza.
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Aparte: relator Aguinaldo Ribeiro pressionado na reforma tributária (paraibaonline.com.br)
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Fonte: Paraíba Online