Jonathan Henrique, acusado pela morte da jovem pernambucana Patrícia Roberta, confessou o assassinato durante depoimento em seu julgamento, hoje (25), em João Pessoa. No plenário do 2° Tribunal do Júri, ele admitiu também ter ocultado o corpo da vítima.
O acusado optou por responder apenas às perguntas feitas por sua defesa, revelando detalhes sobre o acontecimento. Jonathan alegou que a morte de Patrícia ocorreu durante uma relação sexual, utilizando a prática sexual conhecida como asfixiofilia
De acordo com a versão apresentada pelo acusado, o crime teria ocorrido em um momento de pânico, quando a ex-namorada, que estava grávida de seu filho na época, e sua ex-sogra chegaram ao local. Jonathan relatou que, nesse momento, decidiu mover o corpo para outro cômodo para ocultá-lo.
“Eu não sei, eu só movi o corpo de lugar. Tirei do quarto, coloquei no outro quarto. Tentei mandar ela [ex-namorada] embora, e quando eu consegui, aquilo já estava comigo. Só tentei afastar os problemas porque ela estava grávida, estava começando a me estruturar, criar uma nova família. Normalmente eu não seria capaz de fazer uma coisa dessas, mas foi um ato de desespero”, disse segundo o g1.
Jonathan ainda afirmou ter carinho por Patrícia e que tudo estava fluindo naturalmente naquele final de semana. Ele descreveu os eventos que antecederam a morte da vítima, mencionando que Patrícia chegou na sexta à noite, e no sábado ele saiu para consertar a moto, deixando-a no apartamento. No sábado à noite, foram a uma festa no bairro Valentina, onde ele alegou ter consumido várias drogas. Após retornarem da festa, ambos dormiram, e a tragédia ocorreu no domingo.
O promotor Demétrius Castor contestou a versão de Jonathan, afirmando que a história deles terem ido juntos à festa era falsa. Ele mencionou que uma amiga do acusado prestou depoimento afirmando que ele foi para o apartamento dela, enquanto Patrícia permaneceu trancada. Além disso, o promotor afirmou possuir imagens que mostram Jonathan saindo do apartamento da referida amiga na manhã de domingo.
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Fonte: WSCOM