Em pronunciamento na tribuna da Câmara Municipal de João Pessoa, nesta quinta-feira (18), o vereador Bosquinho (PV) comentou a cassação do mandato do deputado Deltan Dallagnol (Podemos-PR). Para ele, o tema foi tratado com uma celeridade que nem sempre ocorre.
O parlamentar argumentou: “É uma tristeza tudo isso que tem ocorrido no nosso país. É uma ditadura calada. É um sistema que elimina as pessoas que querem que a democracia ocorra. A política tem que ser feita no campo ideológico, do debate. Nós temos que ter respeito. É isso que faz uma democracia. Será que se esse deputado fosse do Partido dos Trabalhadores (PT) ele seria cassado? Será que se defendesse as pautas da esquerda, ele teria sido cassado? Quantos julgamentos assistimos no nosso país, no nosso estado, de processos de cassação que se arrastam por uma vida inteira? Quantas pessoas entram com processos na justiça que passam um vida inteira esperando? A gente vê uma justiça tão célere para umas coisas e tão lenta para outras…”.
Bosquinho acredita que não ocorreu crime por parte de Dallagnol: “Se naquele momento não existia processo administrativo e o então procurador pediu a exoneração e obteve o registro de candidatura… não vejo crime nisso”.
O vereador concordou com a fala do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP): “O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, ontem, deu uma declaração de que há de haver o respeito entre as instituições e o direito da ampla defesa para ser respeitada a democracia em uma nação séria”.
25 anos da Paróquia São Rafael
Bosquinho continuou fazendo uso de seu tempo na tribuna para falar sobre os 25 anos da Paróquia São Rafael: “Na última terça-feira (16), estivemos na Paróquia São Rafael, no bairro do Castelo Branco, participando do jubileu de prata da Paróquia. São 25 anos de atividade. Que a igreja possa continuar fazendo esse papel, que é fundamental, de acolhimento e cura espiritual na vida das pessoas”.
Maio Amarelo
O vereador também relatou a visita que fez na manhã de hoje (18) à Avenida Epitácio Pessoa, onde ocorria uma parceria entre a Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de João Pessoa (Semob-JP) e a empresa Motomar, situada na mesma avenida.
“Estavam fazendo uma ação educativa com a presença do BPTran, alusiva ao Maio Amarelo, sobre segurança no trânsito. Aquela ação me chamou atenção porque estamos acostumados com a Semob e o BPTran sendo acusados de colocar várias multas, prender motos e carros irregulares, mas, lá, eles estavam parando, chamando atenção dos condutores e fazendo o papel pedagógico. A Semob fazendo a parte educativa para que a gente possa ter uma educação no trânsito”, comentou.
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Fonte: Paraíba Online