Márcia Lucena diz que entende ritmo de Lula e aguarda nomeação para o Iphan-PB: “Enquanto há a vaga, há esperança”

A ex-prefeita do município de Conde, Márcia Lucena (PT), declarou que segue aguardando uma nomeação para os quadros do governo do presidente Lula (PT). Ela foi indicada para comandar Superintendência do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional na Paraíba (Iphan-PB) no início deste ano. Márcia revelou que a vaga ainda não foi ocupada e continua com esperança de assumir o lugar.

“Nós estamos ainda aguardando um retorno. Esse lugar ainda não foi ocupado e enquanto há a vaga, há esperança. Estamos lutando por isso porque eu acho que a gente precisa e tem condições de ter essa representatividade no Iphan da Paraíba”, declarou a ex-prefeita ao WSCOM.

Segundo a ex-secretária de Estado, o que estaria protelando sua iminente alçada ao cargo seria a conjuntura do atual governo, em que presidente estaria tentando manter as alianças para sustentar sua governabilidade. No entanto, Márcia asseverou que entende a postura de Lula e o ritmo que ele tem tido para tomar as decisões políticas.

“O que esta alentando essa indicação é a própria estrutura do governo federal com uma aliança muito grande, e que pra governabilidade o presidente Lula precisa ter o ritmo necessário pra acomodar essas diferentes situações. Compreendemos isso, mas nos mantemos na posição e na postura de luta”, concluiu.

Candidata à deputada estadual pelo PT nas últimas eleições gerais, Márcia Lucena obteve mais de 10 mil votos na Paraíba, ficando na posição de suplente de parlamentar na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB).

 

Indicação

A listra tríplice para a superintendência Iphan-PB foi formalizada, em fevereiro, pelo Fórum de Patrimônio Cultural de João Pessoa. Além de Márcia Lucena, foram indicados para o comando do órgão o antropólogo Emanuel Braga e a cientista social Helena Tavares. A relação foi enviada ao Ministério da Cultura e ao Iphan.

De acordo com a carta enviada ao Ministério da Cultura, os critérios para a escolhas das indicações consideram o conhecimento técnico e a capacidade de articulação política interna e externa e de mobilização de instituições parceiras e sociedade civil.

No documento, o Fórum de Patrimônio Cultural de João Pessoa afirmou que a Superintendência do Iphan-PB, nos últimos anos, “foi ocupada por aventureiros sem conhecimento dos meandros do campo e sem a sensibilidade de compreender o patrimônio cultural de forma ampla e participativa, de modo que a política patrimonial se tornou frágil e suscetível a interesses alheios à política de Estado”.




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Fonte: WSCOM

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