Jonas Paulo comenta força histórica do PT da Bahia para incrementar mudanças populares

Novidade na conjuntura do Nordeste. O ex-superintendente regional e ex-diretor de Revitalização de Bacias do Codevasf, Jonas Paulo, revelou em contato com a reportagem da Revista NORDESTE a analise da conjuntura nacional e dos 9 estados expondo a importância do trabalho do PT ao longo dos anos.

– Todos sabem que somos os vencedores das eleições presidenciais no âmbito da Bahia por amplíssimas margens eleitorais nos últimos seis pleitos, portanto desde 2002. E nas eleições ao Governo do Estado e ao Senado vimos vencendo desde 2006, ou seja, há cinco pleitos sucessivos. Então, lá se vão duas décadas de revezes consecutivos para o PFL/DEM/União Brasil na Bahia, perdendo inclusive no tamanho das bancadas estadual e federal, comentou para adicionar:

 

– Sabemos que, como vencedores, devemos ter a grandeza, humildade e generosidade que fortalecem o nosso espírito de vitoriosos, além de robustecer e engalanar a aura do triunfo. Entretanto, por outro lado, soa estranho que os derrotados assumam posturas arrogantes e com empáfia tentem impor regras e ditar normas como se vitoriosos fossem e nós, os derrotados, frisou.

 

Ele acrescentou:

– Ôxe! Quem comeu pititinga não pode querer arrotar lagosta! O partido União Brasil e o Centrão foram os grandes derrotados nos nove estados do Nordeste para a Presidência da República e para os Governos dos Estados,observou.

 

E disse ainda:

 

– A região é onde a esquerda teve as melhores performances, elegendo quatro governadores do PT e dois governadores do PSB. Então, é no mínimo descabida e exageradamente pretensiosa a postulação do União Brasil (e Centrão) de ter o controle e a direção de todos os órgãos federais de desenvolvimento do Nordeste, de forma exclusiva, de “porteira fechada”, a exemplo da Codevasf, DNOCS e Sudene, mantendo o _status_ politico adquirido no Governo Bolsonaro, quando estava à frente desses órgãos, inclusive com elevadas e repetidas denúncias e constatações de corrupção, improbidades e gestões temerárias.

 

E acrescentou:

 

É uma afronta à boa e saudável convivência política democrática o perdedor aproveitar-se da mão que lhe foi estendida para se arvorar em senhor do poder, e com pressão, arrogância e chantagem tentar impor a manutenção de espaços de gestão e titulares de órgãos do governo anterior, derrotado pela vontade popular nas urnas, usando da condição de forca complementar da bancada de governabilidade, algo circunstancial e comum no presidencialismo brasileiro.

<span;>Não adianta querer se transformar de vencido em vencedor e ditar as regras a quem na vontade popular expressa nas urnas conquistou o poder político institucional. A vitória eleitoral de Lula não foi apenas um fato comum de sucessão eleitoral e de alternância do poder, mas, sim, a resultante da mobilização da sociedade e do pensamento democrático brasileiro para salvar o país da ameaça autoritária de um governo da extrema direita neofascista, que estava instalado no Palácio do Planalto e na Esplanada dos Ministérios em Brasília.




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Fonte: WSCOM

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