A Operação “Little Box” realizada na manhã desta terça-feira (28), e que teve como alvo principal o presídio regional de Guarabira terminou com a aprensão de R$ 100 mil que, segundo a polícia, seria utilizado para financiar o crime organizado. A informação foi dada no final da manhã pelo delegado da Polícia Federal Guilherme Torres durante entrevista ao Programa Arapuan Verdade do Sistema Arapuan de Comunicação.
O delegado afirmou tambem que as contas bancárias de familiares de presos eram usadas para movimentar o dinheiro que abastecia uma organização criminosa na Paraíba.
Além do presídio de Guarabira, o delegado explicou que outros mandados foram cumpridos fora da unidade prisional. Além do dinheiro, também foram apreendidos celulares que a partir de agora serão periciados. Guilherme Torres adiantou que, depedendo do que for descoberto nessa operação, uma nova fase da operação poderá ser deflagrada.
Guilherme Torres disse que no total foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão e três mandados de bloqueio judicial de valores. Ele disse ainda que os investigados da operação “Little Box” devem responder pelos crimes de organização crimonosa e lavagem de dinheiro, com penas que somadas podem chegar a mais de 18 anos de reclusão, além do pagamento de multa.
O Secretário de Administração Penitenciária do Estado, João Alves também acompanhou a operação. Ele disse que essa ” força tarefa” realizada nesta terça-feira mostra a união de todas as forças de segurança do Estado no combate ao crime organizado. João Alves voltou a destacar que as forças de segurança da Paraíba continuam em alerta para evitar a entrada no Estado de foragidos do Rio Grande do Norte.
A Força-Tarefa de combate ao crime organizado do Sistema Único de Segurança Pública (FT-Susp/PB) é composta pela Polícia Federal, Polícia Civil/PB, Polícia Militar/PB, Secretaria de Estado da Administração Penitenciária (SEAP/PB) e da Secretaria Nacional de Políticas Penais (SENAPPEN).
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Fonte: PARAIBA.COM.BR
