Em 1989, o produtor de eventos Ivan Chagas, de 58 anos, assistiu ao nascimento do Skank, banda mineira que revolucionou a música nacional nos anos 1990.
Na ocasião, os músicos fizeram uma apresentação para celebrar o aniversário de 15 anos da prima de Samuel Rosa (foto), vocalista do que viria a ser o Skank. O produtor, então, decidiu eternizar o momento por meio de fotografias.
“O Samuel e o Henrique Portugal tocavam na banda Pouso Alto. O Haroldo Ferretti tocava na banda Circuito Fechado, enquanto o Lelo Zaneti acompanhava artistas de Belo Horizonte. Por amizade, o Samuel os chamou para esse show”, diz Chagas.
É justamente essa a formação atual do Skank, banda que nasceu oficialmente em 1991 e que se despede dos palcos em uma turnê que já reuniu mais de meio milhão de pessoas. O último show dos mineiros acontece neste domingo (26) no Estádio do Mineirão, em Belo Horizonte, às 19h, para um público estimado em 50 mil pessoas.
É o fim de uma trajetória de mais de 30 anos de um dos grupos mais bem-sucedidos da música nacional, com uma lista de sucessos que incluem “Garota Nacional”, “Saideira” e “Balada do Amor Inabalável”.
“O Skank elevou a nossa música. Minas passou os anos 1980 fora do rock Brasil. Eles surgiram e, numa tacada só, conquistaram todo mundo”, diz Chagas, que foi colega de escola de Samuel Rosa.
Segundo o produtor, o vocalista do Skank sempre gostou de música e costumava tocar, ainda adolescente, em um bar perto do colégio. Chagas foi convidado para ser contrarregra da banda Pouso Alto, na qual Samuel tocou antes de formar o Skank.
“Ele nunca fez show sem ensaiar, sempre foi muito responsável e simpático com todo mundo. Além disso, ele tinha um carisma que fazia todo modo gostar dela”, diz Chagas, acrescentando que Samuel ainda o convida para os shows da banda. “Eu me orgulho muito de tê-lo visto fazer sucesso.”
Folhapress
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Fonte: Paraíba Online