Ruy afirma que a medida tem objetivo de oferecer um conforto a mais para quem está enfrentando essa luta, principalmente o público feminino. Os casos recentemente de abuso sexual no ambiente hospitalar e os registros de violência médica também reforçam a importância da iniciativa.
“A garantia desse direito é ainda mais importante já que a maioria absoluta dos pacientes submetidos à mastectomia é de mulheres. Por se tratar de um momento de abalo físico e psicológico, a necessidade de acompanhamento é ainda mais essencial para dar mais segurança a quem enfrenta essa luta. O projeto não prevê apenas a garantia do direito, mas também assegura condições dignas ao acompanhante durante todo período de internação e pós-operatório”, ressaltou.
O câncer de mama é um problema relevante para a saúde pública, podendo acometer mulheres e, em raros casos, homens. Segundo o Instituto Nacional de Câncer, vinculado ao Ministério da Saúde da União, foram estimados 66.280 casos novos de câncer de mama em 2021, com um risco estimado de 61,61 casos a cada 100 mil mulheres, e ocupa o posto de maior mortalidade entre os tipos de câncer no Brasil.
De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Mastologia, atualmente 70% das pacientes diagnosticadas com a doença precisam recorrer à retirada da mama para salvar suas vidas.
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Fonte: WSCOM