A vereadora Eliza Virgínia (PP) usou a tribuna da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP) para denunciar que houve doutrinação militante de esquerda na palestra magna da mestra em Serviço Social pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Cristina Chaves de Oliveira, durante a Conferência Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente de João Pessoa (CNDCA/JP), na tarde de ontem. Na sessão ordinária desta manhã (23), a vereadora anunciou que solicitou esclarecimentos à coordenadora do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de João Pessoa (CMDCA/JP), além solicitar mudanças no processo de eleições para conselheiros tutelares e a forma de inscrições para CNDCA/JP.
“Não posso deixar de registrar minha indignação com a palestra magna da professora Cristina Chaves de Oliveira que foi falar sobre os direitos das crianças e aproveitou para fazer doutrinação militante de esquerda. Não me incomodaria se só estivessem adultos que fizeram as inscrições a duras penas para debater o assunto. Lá estavam crianças que são fáceis de influenciar”, destacou a vereadora.
Eliza Virgínia alegou que a Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) levou um ônibus com crianças e adolescentes que deveriam estar em sala de aula. “Quem falou foi uma militante PT da esquerda. Falou das grandes mentiras dizendo que o Governo Federal anterior perseguia negros e não deu vacina. Aproveitou-se da presença cativa dos alunos para apenas doutrinar. Isso é uma vergonha. Temos que ter cuidado principalmente quando se tem crianças no recinto. Principalmente quando se está usando o dinheiro público. Foi um show de doutrinação esquerdista recheada de fake news para crianças inocentes. Nós sabemos como é fácil manipular a mente de adolescentes”.
A parlamentar ainda anunciou que solicitou esclarecimentos à coordenadora do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de João Pessoa (CMDCA/JP), Luciana Araújo e que fará uma mudança na lei para eleição de conselheiro tutelar e outra mudança para interferir no sistema de inscrição do CMDCA para garantir um prazo maior “Nunca vi isso: um prazo de cinco minutos, com todos os problemas de internet, se abre e em cinco minutos se fecha. Temos que ter outras alternativas. Esse processo tem que ser mais democrático. Está muito fechadinho. É muito fácil para quem vive ali nos conselhos. Há muitas denúncias de pessoas que gostariam de ter participado e não conseguiram fazer a inscrição”, alertou.
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Fonte: WSCOM
