Efraim quer estender validade do benefício da desoneração da folha de pagamento

O senador paraibano, Efraim Filho (União Brasil), quer que seja prorrogado pelo governo federal o prazo de validade do projeto de desoneração da folha de pagamento, que tem como intuito aliviar um pouco a carga tributária de alguns setores empresariais.

O benefício que teria previsão para se encerrar no final do ano poderá ser estendido para mais 4 anos.

Segundo o senador, esse é um tema que é prioridade da agenda econômica do Brasil para este ano.

“Afinal gerar emprego, preservar espaços onde pais e mães de famílias conseguem colocar o pão na mesa de sua casa é o grande desafio da nossa economia. Nós estamos saindo da pandemia onde muitos setores ficaram sacrificados e agora é hora de procurar crescer”, disse.

Contudo, alertou ainda o parlamentar que se o governo vier a extinguir o benefício da desoneração da folha de pagamento, neste final de ano, pode gerar dificuldades.

Portanto, a intenção do senador é prorrogar o benefício para os 17 setores que mais empregam e muitos deles têm repercussão na Paraíba, principalmente, no setor da construção civil e no setor de call centers.

Foto: Ascom

“A Paraíba é hoje um dos maiores empregadores de call center do Brasil. São mais de oito mil vagas em Campina Grande e em João Pessoa, que tem 4 mil, e vai dobrar esse número a partir de junho com a abertura de mais um posto, que tem como público alvo, jovens estudantes, que trabalham para pagar o seu curso. Eu acredito que é uma luta que dialoga com aquilo que a gente mais precisa”, explicou.

Conforme o senador, o projeto é muito simples porque quanto mais gerar emprego, menos imposto será pago e opina que no Congresso o projeto é muito bem visto, mas por parte da equipe econômica do governo federal, ele tem uma certa resistência porque significa abrir mão de uma parte da arrecadação.

“Foi assim no governo de Bolsonaro com o ministro Paulo Guedes e está sendo com o atual com o ministro Fernando Haddad e com o secretário da Reforma Tributário, Bernardo Appy, mas é preciso que o governo entenda que não é hora de pensar em aumentar a arrecadação. Preservar empregos e gerar novas oportunidades é a prioridade. Eu espero que a gente consiga convencer a equipe econômica da importância do projeto para geração de emprego e de novas oportunidades”, completou.