Ao rejeitar pedido do MPC, TCE mantém visão que enfraquece tribunais brasileiros


				
					Ao rejeitar pedido do MPC, TCE mantém visão que enfraquece tribunais brasileiros
Conselheiros do Tribunal de Contas ainda aprovam na sessão contas de sete prefeituras.

Os conselheiros do Tribunal de Contas do Estado (TCE) decidiram ontem arquivar a representação proposta pelo Ministério Público de Contas (MPC), que questionou a nomeação de Alanna Galdino para conselheira do órgão.

O resultado do julgamento sinaliza que, na próxima quarta-feira, ela deverá ser aprovada e empossada pelo Plenário. Essa é a tendência.

É que na análise de ontem o relator do processo, conselheiro Nominando Diniz, por vários momentos apreciou o ‘mérito’ da indicação. Análise que só não foi feita ontem mesmo pelos demais conselheiros por conta de um pedido de vista do MPC.

A tese predominante no julgamento da representação foi de que a indicação é uma prerrogativa do Legislativo e que não cabe ao TCE ultrapassar esse limite. E mais: que a análise sobre os requisitos estabelecidos para ocupação do cargo é subjetiva e deve ser feita por quem indica, ou nomeia, os futuros conselheiros.

Isso ficou claro quando foi abordado o item “notório saber jurídico”, por exemplo. Nominando afirmou que a avaliação desse requisito é uma competência do governador do Estado. ‘Notório saber’ que foi questionado pelo MPC, com base em elementos técnicos, no caso Alanna…

A visão do TCE paraibano é semelhante ao entendimento firmado em outros tribunais brasileiros. Não à toa quase uma dezena deles receberam indicações de parentes de políticos e não fizeram objeções quanto às escolhas.

Algo que enfraquece as Cortes de Contas brasileiras. Elas perdem em credibilidade – junto à população – e independência para acompanhar gastos públicos de municípios e Estados. E o modelo, claro, dificilmente será modificado.

Quaisquer alterações nesse sentido dependeriam do Congresso Nacional, cujos membros são direta ou indiretamente beneficiados com o atual formato que privilegia a política e sepultam a necessidade de capacidade técnica dos indicados.

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Fonte: Jornal da Paraíba

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