Um exame cadavérico descartou que a criança de 1 e 10 meses, que morreu após da entrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Tibiri II, em Santa Rita, na Grande João Pessoa não sofreu abuso sexual. A informação foi divulgada com exclusividade no programa Tribuna Livre, da TV Arapuan, nesta sexta-feira (14). Assista ao vídeo abaixo.
A menina deu entrada na unidade de saúde após estar em estado grave ao se afogar em um lago artificial na casa da família. A criança teve duas paradas cardiorrespiratórias e não resistiu.
De acordo com o diretor do Instituto Médico Legal (IML), Flávio Fabres, o exame comprovou que a criança morreu por afogamento. “Não houve abuso”, esclareceu.
Entenda
Uma criança de 1 ano e 10 meses morreu vítima de um suposto afogamento nesta quinta-feira (13), no bairro de Tibiri, em Santa Rita, região metropolitana de João Pessoa. A vítima foi socorrida para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do município, mas não resistiu e veio a óbito.
Após o óbito, a UPA de Santa Rita acionou o Conselho Tutelar e divulgou uma nota detalhando o ocorrido. Segundo o comunicado, a criança do sexo feminino chegou à unidade às 11h30, socorrida a pé por um adulto que não possui parentesco com a vítima. O socorrista relatou que o afogamento teria ocorrido cerca de 10 minutos antes do resgate.
Porém, após cerca de uma hora, a criança sofreu uma nova parada cardiorrespiratória, onde houve uma tentativa de reanimação por 40 minutos, desta vez com o auxílio do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). “Infelizmente, não houve êxito no processo e a criança foi a óbito às 14h22,” completou a unidade de saúde.
Suspeita de abuso
Durante a avaliação médica, foram identificadas alterações nas partes íntimas da criança, o que levou ao acionamento imediato do Conselho Tutelar e das autoridades competentes para investigação do caso. O prontuário médico com os registros das alterações foi encaminhado ao Instituto de Medicina Legal (IML) para a devida análise.
A direção da UPA lamentou a morte da criança e reforçou a gravidade do caso. “A unidade pontua que, durante avaliação física, foram percebidas alterações nas partes íntimas, o que levou ao acionamento do Conselho Tutelar. As alterações foram registradas em prontuário e devidamente encaminhadas ao Instituto de Medicina Legal (IML),” destacou a nota.
Confira na íntegra a nota divulgada pela UPA de Santa Rita:
A Unidade Pronto Atendimento (UPA) de Santa Rita, que faz parte da rede estadual de saúde, informa que na manhã desta quinta-feira (13), foi trazida a esta unidade uma criança do sexo feminino (L.L.S.L.), com 1 ano e 10 meses de idade, com relato de afogamento.
A Criança foi socorrida a pé, por um adulto sem parentesco, que explicou ter percebido o afogamento 10 minutos antes. A entrada da paciente se deu às 11h30, com quadro de parada cardiorrespiratória, cianose de extremidades e cianose perioral. A criança foi prontamente conduzida à sala vermelha onde foram realizados os procedimentos de reanimação e ventilação mecânica. O quadro foi estabilizado e após o restabelecimento da circulação espontânea, foi solicitada a transferência para uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), porém após uma hora de estabilização do quadro a paciente evoluiu para uma nova parada cardiorrespiratória e tentou-se a raenimação por 40 minutos, desta vez com o auxílio do SAMU.
Infelizmente não houve êxito no processo e a criança foi a óbito às 14h22. A unidade pontua que durante avaliação física, foram percebidas alterações nas partes íntimas, o que levou ao acionamento do Conselho tutelar. As alterações foram registradas em prontuário e devidamente encaminhadas ao Instituto de Medicina Legal (IML).
A direção da UPA de Santa Rita lamenta a perda da paciente, diante do quadro grave.
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Fonte: PARAIBA.COM.BR